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Expectativa é que após vistorias, os técnicos dêem parecer favorável à retomada das importações, pelo país, de carnes bovina e suína
O presidente do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), Décio Coutinho, afirma que o principal ponto a favor da reabertura das importações de carne mato-grossense é o status de livre de focos de febre aftosa com vacinação há 10 anos. "Houve a incidência no Pará e em Mato Grosso do Sul, ou seja, nos arredores de Mato Grosso, mas aqui nada. Isso mostra que as ações implantadas contra a doença estão sendo eficientes".
Dados da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) mostram que Mato Grosso exportou apenas US$ 4,646 milhões em 2006 em carne in natura para a Rússia, volume oriundo de contratos remanescentes assinados antes do embargo. Nenhuma operação é registrada desde abril deste ano. Durante 2005 foram comercializados US$ 45,250 milhões em carne in natura.
Além de Mato Grosso, o embargo atinge os Estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. O Rio Grande do Sul conseguiu se livrar do veto em abril.
A retaliação começou a vigorar no dia 13 de dezembro de 2005. A Rússia respondia por cerca de 70% das exportações de carne bovina de Mato Grosso e 15% no geral do complexo carne.
Apesar da alta nas exportações de carne bovina de Mato Grosso este ano, as portas fechadas do mercado russo pesam ante a desaceleração geral das vendas do Estado ao mercado externo, provocada pela apreciação do real frente ao dólar.
No primeiro semestre do ano foram exportados em carne bovina US$ 190,609 milhões contra US$ 83,672 milhões, alta de 127,8%. As vendas do complexo carne somam US$ 217,634 milhões de janeiro a junho.
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