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Cidades/Geral
Quinta - 07 de Fevereiro de 2013 às 10:10

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Falta de assistência, treinamento de funcionários, despreparo e constrangimento causado  aos passageiros e ao portador de deficiência, motivou o deputado estadual e  terceiro  secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Luiz Marinho, apresentar  Moção de Repúdio  em  plenário, contra a Empresa Brasileira de Infraestrutura  Aeroportuária, nesta  terça-feira, 5.  O parlamentar explica que a atitude é resultado  da sua indignação, pois a empresa  não  presta um serviço eficiente de tráfego aéreo com  igualdade de tratamento  com uma pessoa que não necessita de cuidados especiais.
 
 
 
O deputado relata que  a  demora no atendimento causa desconforto e a prioridade de assento garantida por lei ao deficiente não é respeitada e o espaço especial  vendido pelas empresas aéreas, fato que causa constrangimento aos passageiros do voo, pois ao acomodar uma pessoa com prioridade, precisa desalojar outra que pagou por este assento, isto após o embarque de todos os demais passageiros inclusive de seus pertences uma vez que o portador de deficiência é o ultimo a entrar no avião.
 
 
 
“A empresa demonstra estar despreparada para uma convivência harmoniosa e igualitária com o passageiro, principalmente para receber a Copa do Mundo de 2014, já que não é adequada nem para a demanda atual”, ressalta.
 
 
 
Marinho ressalta que é   necessário mais do que uma simples reforma e modernização do terminal de passageiros do Aeroporto Marechal Rondon. Trata-se de uma adequação total do sistema viário. Uma resolução da ANAC (agência que regula a aviação civil no país) obriga às empresas aéreas ou operadores de aeronaves, a assegurar o movimento de pessoas portadoras de deficiência entre os aviões e o terminal com dispositivos adequados para efetuar, com segurança, o embarque e desembarque, mas a demora no atendimento é inexplicável.
 
 
 
No entendimento do  cidadão Luiz Marinho, uma gestão socialmente responsável pressupõe uma relação empresa-público onde todos ganham, mas a Infraero trata isto com descaso e negligência e ainda não percebeu que integridade e respeito a todos é mais do que uma necessidade, é uma obrigação perante a sociedade.






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