Prefeitura tem projeto de R$ 5 milhões para irrigação na zona rural

A Prefeitura de Cuiabá já entrou com um termo de referência solicitando uma emenda de Bancada Federal, via Ministério da Integração, para resolver, definitivamente, o problema da falta de água na zona rural do município.

O projeto de R$ 5 milhões, da Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, prevê a irrigação de duas áreas, uma no Aguaçú/Rio Fortes, em dois mil hectares para atender 200 famílias de pequenos agricultores, e outra na região de Formosa/Taquaruçú e Sandradouro, de três mil hectares, atendendo 300 famílias.A senadora Serys Slhessarenko está encampando a emenda de bancada.

Segundo o secretário de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, João Vieira, 95% do problema da zona rural de Cuiabá está relacionado à falta de água. “Onde não for possível irrigar, estamos construindo poços artesianos para atender as comunidades”, disse.

PRONAF – Através de convênio com a Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural), a Prefeitura de Cuiabá, pela primeira vez na história, está desenvolvendo um programa de fixação do homem no campo.O programa, do Governo Federal, terá cinco projetos de assentamento desenvolvido pela Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, sendo um deles, inclusive, no município de Nobres. A expectativa, conforme o secretário João Vieira, “é tirar as famílias da faixa de pobreza e assenta-las, criando condições de produção e vida digna”.

Os projetos em andamento são os seguintes: Um no município de Nobres, para atender 84 famílias, outro na região do Jerônimo, de 350 hectares, com 26 famílias;fazenda Marcolana (200 hectares), 26 famílias. O quarto projeto é o de psicultura, na região do Coxipó do Ouro, de 243 hectares, beneficiando 20 famílias de pescadores; Pedra-90, com 200 hectares, para 20 famílias e o da Fazenda Mineira (182 hectares), mais 20 famílias.

Conforme João Vieira, 98,5% da população rural de Cuiabá migrou para a cidade. “O inchaço da cidade ocasiona um programa social enorme. Daí a necessidade de atuarmos para reverter esse quadro”, resumiu.