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Politica Brasil
Segunda - 10 de Julho de 2006 às 06:28

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Antes de ser internado na manhã de quinta-feira, por volta das 9h, Dante de Oliveira já apresentava febre contínua há pelo menos três dias. Mas foi na terça-feira, dia quatro, que ele fez o primeiro exame laboratorial, um RX, que apontou um pequeno ponto de infecção pulmonar. Como o quadro era de início de pneumonia, o médico infectologista que o assistira, Abdon Salam Khaled, segundo Antônio Preza, preferiu mantê-lo em tratamento domiciliar.

Na quarta-feira, Abdon esteve no apartamento do ex-governador para nova avaliação. Na quinta, como a febre não baixava, o médico decidiu interná-lo. O ex-governador chegou bem no Hospital Jardim Cuiabá e por onde passou, acompanhado da mulher, deputada Thelma de Oliveira, brincou com funcionários e pacientes e pediu voto.

Ficou internado num apartamento, onde por volta das 12h começou a sentir-se cansado e ter dificuldade para respirar. Preza, que já havia visitado o primo pela manhã, disse que recebeu um telefonema de Thelma comunicando o agravamento da saúde de Dante.

Antônio Preza, que o acompanhou até o momento do óbito, contou que chegou ao hospital por volta das 13h e ainda encontrou Dante no apartamento, recebendo toda a assistência necessária.

Levado para a UTI, Dante apresentou um quadro de infecção generalizado e depois um choque séptico. Antônio Preza explicou que a infecção descontrolou a glicemia, facilitando a propagação de bactérias pelo organismo.

De acordo com Preza, Dante desenvolveu a Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica, uma reação do organismo à infecção que provoca a disfunção dos órgãos. Disso veio o comprometimento do coração e rins. Segundo Preza, não há explicação para a causa dessa síndrome porque ela se desenvolve de forma particular em cada paciente. (AA)





Fonte: Diario de Cuiabá

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