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Politica Brasil
Segunda - 10 de Julho de 2006 às 05:52
Por: Auro Ida

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O governador Blairo Maggi (PPS), candidato a reeleição, não pretende definir neste momento o candidato à Presidência da República que irá apoiar nas eleições de 1º de outubro. "A minha posição ainda é a mesma, de neutralidade", diz, quando é questionado sobre o assunto.

O problema de Maggi é que o seu palanque é integrado por partidos aliados do PSDB de Geraldo Alckmin e do PT de Lula, em nível nacional. O PFL, por exemplo, trabalha para que o governador mato-grossense apoie formalmente o candidato tucano a sucessão presidencial.

O senador Jonas Pinheiro trabalha para agendar uma reunião entre Maggi e Alckmin com o objetivo de conseguir um entendimento entre os dois. "Não há razão para o Blairo não apoiar o Alckmin", analisou o pefelista.

Para ele, é importante para Mato Grosso que Maggi e Alckmin sejam aliados e que, em razão disso, irá trabalhar que isso se torne possível. A mesma opinião tem o presidente regional do PFL e candidato ao Senado, ex-governador Jaime Campos.

Mas para contrapor a pressão do PFL pró-Geraldo Alckmin, o PMDB, o PP, o PTB e o PL querem ver o governador mato-grossense no palanque do presidente Lula. Esses partidos apóiam informalmente a reeleição do presidente da República, já que ocupam cargos importantes no governo federal.

Diante dessa situação, Maggi está avaliando a possibilidade de ficar neutro do processo da sucessão presidencial, abrindo o seu palanque tanto para Alckmin como para Lula. O problema é que nenhuma das partes querem dividir o palanque.

O PFL pretende, se Maggi não definir pelo apoio ao candidato tucano, montar um palanque para Geraldo Alckmin independente do PSDB, que lançou o senador Antero Paes de Barros ao ao governo do Estado.

Da mesma forma, o PMDB, o PL, o PP e o PTB vão trabalhar pela reeleição de Lula, fora do palanque do PT, que lançou a senadora Serys Marly para disputar o Palácio Paiaguás. A intenção é fazer campanha individualizada se Maggi decidir mesmo pela neutralidade ou apoiar Alckmin.





Fonte: A Gazeta

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