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Britânica de 62 anos dá à luz um menino
Uma psicóloga infantil britânica de 62 anos se tornou nesta semana a mulher mais velha a dar à luz na Grã-Bretanha, depois de trazer ao mundo um menino concebido por fecundação in vitro realizada pelo polêmico ginecologista italiano Severino Antinori, informou o jornal The Daily Mail em sua edição deste sábado.
Patricia "Patti" Rashbrook, que já tinha três filhos de 26, 22 e 18 anos, fez uma cesariana e teve um menino de 3 kg no hospital do condado de Sussex, em Brighton, costa sul da Inglaterra, após se submeter a uma fecundação in vitro e a um tratamento hormonal, acrescentou o jornal.
Patricia e seu marido, John Farrant, um consultor de 60 anos, disseram ao Daily Mail, que dedica três páginas ao acontecimento, que seu filho, chamado de "JJ", é "absolutamente magnífico" e seu nascimento reforçou a união do casal.
Farrant não tinha filhos quando se tornou o segundo marido de Patricia, que já era mãe de três. Ele contou ter derramado "lágrimas de alegria absoluta".
"O que é importante, como pais, não é a idade que se tem, e sim se responde às necessidades da criança, e estamos seguros de que podemos fazer isso", explicou.
As associações antiaborto condenaram esse tipo de intervenção, alegando que é "egoísta", mas a Autoridade Britânica de Embriologia (HFEA) considerou que a idade não é um critério para o tratamento da fertilidade.
"JJ" é fruto da quinta fecundação in vitro a que Patricia foi submetida graças ao polêmico ginecologista italiano Severino Antinori, presidente da Associação Mundial de Reprodução Assistida (Warm), que já realizou vários procedimentos com mulheres acima de 60 anos.
As quatro anteriores foram feitas em Roma, na clínica do ginecologista italiano. A quinta foi realizada num país da antiga União Soviética, porque uma reforma da legislação italiana impediu o dr. Antinori de continuar atendendo mulheres com essa idade em seu país.
Patricia e John não revelaram onde aconteceu o parto, nem como obtiveram o óvulo inseminado posteriormente por Farrant. "Lamentamos a exploração de pobres mulheres obrigadas a vender seus óvulos", limitou-se a comentar o casal, que recorreu ao dr. Antinori devido às reticências das autoridades sanitárias britânicas de autorizar tratamentos de fertilidade para mulheres com mais de 50 anos.
"Não creio que seja uma decisão muito responsável e não acho que seja do interesse de uma criança ter uma mãe septuagenária", criticou neste sábado, na BBC, o dr. Peter Bowens Simkins, diretor de um centro de fertilidade de Gales.
Com o nascimento de "JJ", Patricia Rashbrook superou no livro dos recordes britânicos Elizabeth Buttle, uma galesa que teve um filho aos 60 anos, em 1997. O recorde absoluto ainda é ostentado por uma romena, Adriana Iliescu, que foi mãe de uma menina em janeiro de 2005, aos 67 anos.
Patricia "Patti" Rashbrook, que já tinha três filhos de 26, 22 e 18 anos, fez uma cesariana e teve um menino de 3 kg no hospital do condado de Sussex, em Brighton, costa sul da Inglaterra, após se submeter a uma fecundação in vitro e a um tratamento hormonal, acrescentou o jornal.
Patricia e seu marido, John Farrant, um consultor de 60 anos, disseram ao Daily Mail, que dedica três páginas ao acontecimento, que seu filho, chamado de "JJ", é "absolutamente magnífico" e seu nascimento reforçou a união do casal.
Farrant não tinha filhos quando se tornou o segundo marido de Patricia, que já era mãe de três. Ele contou ter derramado "lágrimas de alegria absoluta".
"O que é importante, como pais, não é a idade que se tem, e sim se responde às necessidades da criança, e estamos seguros de que podemos fazer isso", explicou.
As associações antiaborto condenaram esse tipo de intervenção, alegando que é "egoísta", mas a Autoridade Britânica de Embriologia (HFEA) considerou que a idade não é um critério para o tratamento da fertilidade.
"JJ" é fruto da quinta fecundação in vitro a que Patricia foi submetida graças ao polêmico ginecologista italiano Severino Antinori, presidente da Associação Mundial de Reprodução Assistida (Warm), que já realizou vários procedimentos com mulheres acima de 60 anos.
As quatro anteriores foram feitas em Roma, na clínica do ginecologista italiano. A quinta foi realizada num país da antiga União Soviética, porque uma reforma da legislação italiana impediu o dr. Antinori de continuar atendendo mulheres com essa idade em seu país.
Patricia e John não revelaram onde aconteceu o parto, nem como obtiveram o óvulo inseminado posteriormente por Farrant. "Lamentamos a exploração de pobres mulheres obrigadas a vender seus óvulos", limitou-se a comentar o casal, que recorreu ao dr. Antinori devido às reticências das autoridades sanitárias britânicas de autorizar tratamentos de fertilidade para mulheres com mais de 50 anos.
"Não creio que seja uma decisão muito responsável e não acho que seja do interesse de uma criança ter uma mãe septuagenária", criticou neste sábado, na BBC, o dr. Peter Bowens Simkins, diretor de um centro de fertilidade de Gales.
Com o nascimento de "JJ", Patricia Rashbrook superou no livro dos recordes britânicos Elizabeth Buttle, uma galesa que teve um filho aos 60 anos, em 1997. O recorde absoluto ainda é ostentado por uma romena, Adriana Iliescu, que foi mãe de uma menina em janeiro de 2005, aos 67 anos.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/290044/visualizar/
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