Bens de Quércia, de R$ 111 mi, crescem 72% em quatro anos
Pela legislação no país, todos os candidatos são obrigados a informar seus bens para participar de uma eleição.
O patrimônio de Quércia foi divido em cinco páginas. São empresas de comunicação, empreendimentos imobiliários e fazendas. De acordo a declaração, apenas uma de suas empresas em São Paulo concentra um crédito de R$ 35 milhões.
O peemedebista, que se vangloria de seu sucesso empresarial, contabiliza nos seus bens um empréstimo de R$ 6,5 mil feito a uma de suas filhas.
Só em dinheiro em espécie, ele informou guardar consigo R$ 867,5 mil --sendo US$ 220 mil (R$ 480 mil) e o resto em real. Esse volume é quase o que o tucano José Serra e o petista Aloizio Mercadante declararam ter no total de bens.
Na relação entregue à Justiça, Serra disse ter neste ano R$ 873 mil. Em 2004, quando disputou a prefeitura de São Paulo, possuía R$ 771,7 mil --um crescimento de 13,10%. Essa conta não inclui o patrimônio de sua mulher, que fazia parte da declaração de 2002. Naquele ano, ela informou bens avaliados em R$ 196 mil. O casal tinha naquele ano R$ 968 mil.
A concentração de bens do candidato está em aplicações financeiras e salas comerciais. Em uma das contas ele informou possuir R$ 289,4 mil.
Não existe na relação do tucano nenhum imóvel residencial em São Paulo. Há apenas uma casa de veraneio em Ibiúna (SP), avaliada em R$ 61 mil. A assessoria de imprensa do candidato não soube informar de quem é o imóvel em que o tucano mora no Alto de Pinheiros, na capital paulista.
Já Mercadante, informou ter bens avaliados em R$ 754 mil, crescimento de 62,05% em comparação aos R$ 465 mil declarados à Justiça em 2002, quando disputou e venceu a disputa pelo Senado.
Os dois bens mais caros do petista são duas casas, uma em Brasília, outra em São Paulo. A primeira tem valor declarado de R$ 303,4 mil, e a segunda, R$ 370 mil. Outro imóvel na relação de Mercadante é um sítio de R$ 48 mil na instância turística de Joanópolis (SP).
A reportagem não conseguiu falar ontem com Quércia, que estava em visita ao interior do Estado e, segundo sua assessoria, estava incomunicável.
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