Marinha dos EUA vai usar sonar sem prejudicar baleias

A Marinha dos Estados Unidos e grupos ecologistas chegaram hoje a um acordo para permitir o uso de sonar de alta intensidade, quatro dias depois de um juiz proibir a técnica devido aos problemas que pode causar às baleias.

Fontes oficiais disseram em Los Angeles que, no entanto, o acordo proíbe a Marinha de usar o sonar a menos de 25 milhas de uma recém-criada reserva, o Parque Nacional das Ilhas do Noroeste do Havaí. Também será obrigatória uma série de procedimentos para detectar a presença dos animais na região.

Os ambientalistas afirmaram que as baleias encalhavam nas praias depois de serem expostas ao sonar de alta intensidade. O aparelho também interferia na capacidade dos cetáceos para navegar, caçar, cuidar dos filhotes e escapar de predadores.

Ao proibir o uso do sonar, a juíza federal Florence-Marie Cooper admitiu a possibilidade de as manobras navais na região poderem "matar, ferir ou alterar a espécie".

Os exercícios navais americanos no Pacífico começaram no dia 26 de junho e seu objetivo é o treinamento para a detecção de submarinos.