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Politica Brasil
Sexta - 07 de Julho de 2006 às 07:54
Por: Auro Ida

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O ex-governador Dante Martins de Oliveira era cuiabano de "tchapa e cruz", como gostava de dizer. Casado com a deputada federal Thelma de Oliveira, ele nasceu no dia 6 de fevereiro de 1952 e viveu a sua infância na rua Isaac Póvoas, onde ainda reside a sua mãe Maria Benedita Martins de Oliveira. O seu pai, Sebastião de Oliveira, conhecido por doutor Paraná, faleceu há cerca de 2 anos.

Ainda jovem, ele foi fazer o curso de engenharia na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde se formou em 1976. Recém-formado, entrou na política militando no MR-8, um movimento de esquerda vinculado ao então MDB. Em 1978, elegeu-se deputado estadual e foi um opositor ferrenho ao então governador nomeado Frederico Campos.

Em 1982, elegeu-se para a Câmara dos Deputados, tendo-se notabilizado em todo o país ao apresentar a emenda propondo eleições diretas a presidente da República, sendo um dos líderes da campanha do movimento Diretas Já que arrastou país afora multidões.

Famoso por ser um dos responsáveis pela redemocratização do país, Dante de Oliveira se elegeu, em 1995, o primeiro prefeito eleito de Cuiabá após a divisão do Estado. Em 1º de janeiro de 1986 renunciou ao mandato de deputado federal na legislatura 1983-1987 para assumir o mandato de prefeito de Cuiabá.

Em 1987, Dante de Oliveira se licenciou da prefeitura de Cuiabá, passando a administração para o vice Estevão Torquato, para assumir o Ministério da Reforma Agrária no governo do presidente José Sarney.

Após deixar o ministério, o ex-governador foi candidato, nas eleições de 1990, novamente a deputado federal pelo PDT. Apesar de ter sido o mais votado do Estado, Dante de Oliveira não assumiu o mandato pelo fato do seu partido não ter atingido o quociente eleitoral.

Depois de ficar dois anos no ostracismo político, em 1992, candidata-se e elege, outra vez, prefeito de Cuiabá. Mais uma vez Dante de Oliveira se licencia do cargo para ser candidato ao governo do Estado nas eleições de 1994. Com uma votação recorde, ele derrota o candidato do PFL, Osvaldo Sobrinho, e chega ao Palácio Paiaguás.





Fonte: A Gazeta

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