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Politica Brasil
Quinta - 06 de Julho de 2006 às 07:50

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O site www.congressoemfoco.com.br, especialista em assuntos legislativos, fez um levantamento no qual aponta que para este ano estão disponíveis R$ 36 milhões, mas o início das obras depende da autorização da Mesa Diretora da Câmara, que ainda não deu início ao processo de licitação. “Com a dotação orçamentária de 2006, seria possível reformar cinco dos 18 prédios residenciais que a Câmara mantém em quatro ótimas quadras da Capital Federal: a 302 Norte, a 202 Norte, a 311 Sul e a 111 Sul”, retrata o site na reportagem de Paulo Henrique Zarat.

“A reforma de todas as unidades funcionais está prevista no Plano Plurianual de Investimentos (PPA) 2004-2007 e seu valor global é estimado em R$ 129,6 milhões. Segundo o diretor de Coordenação de Habitação da Câmara dos Deputados (Cohab), Luiz Sousa Neto, a reforma seria de fato um investimento porque valorizaria os apartamentos e o patrimônio como um todo. Hoje, no estado em que se encontram, os imóveis estão avaliados em R$ 350 mil cada um”.

“Nós acreditamos que, com a reforma, cada unidade passaria a valer em torno de R$ 900 mil. Ou seja, seriam aplicados R$ 129 milhões num patrimônio que vale hoje cerca de R$ 151 milhões e, após a reforma, esse patrimônio passaria a valer R$ 388 milhões”, avalia o diretor da Cohab à apuração do site.

HISTÓRICO -- “Os 18 prédios onde estão localizados os apartamentos da Câmara foram construídos no final dos anos 1960 e início dos 70. São unidades amplas, com 225 metros quadrados em média, três quartos grandes, uma suíte, escritório e uma sala de mais de 50 metros quadrados, além das dependências de empregados com dois quartos”, discrimina a reportagem.

Também foi apurado que a Câmara gasta R$ 8,4 milhões por ano com a manutenção dos prédios. O valor inclui todas as despesas de consumo, mão-de-obra, serviços de terceiros, obrigações tributárias e contributivas, obras, instalações, equipamentos e material permanente. Nenhum dos prédios passou por um reforma ampla ou estrutural desde que ficaram prontos, há mais de 25 anos. “Os reparos que têm sido feitos são paliativos, pontuais”, diz Luiz Sousa.





Fonte: Diario de Cuiabá

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