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Politica Brasil
Quarta - 06 de Fevereiro de 2013 às 16:04

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O novo presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves (PMDB), mudou, hoje, o discurso sobre a decisão final sobre as cassações de mandatos dos deputados Pedro Henry, de Mato Grosso, Valdemar Costa Neto, João Paulo Cunha e Jose Genoíno, de São Paulo, devido esquema do mensalão. Ele afirmou que a câmara não vai "confrontar o mérito" da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). "Não há hipótese de não cumprir a decisão do Supremo. Nós só vamos fazer aquilo que o nosso regimento determina que façamos: finalizar o processo. Coisas de formalidade legal e ponto. Não há nenhuma possibilidade de confrontarmos com o mérito, questionar a decisão do Supremo", disse, em entrevista à Folha de São Paulo.

A declaração de Henrique foi após se reunir com o presidente do STF, Joaquim Barbosa. Ele disse que o assunto do mensalão não foi tratado e saiu do encontro afirmando que não haverá conflito entre os dois poderes.

Há poucos dias, Henrique Alves insistia, assim como o ex-presidente Marco Maia (PT) que a Câmara dos Deputados é quem deveria decidir se os deputados seriam cassados e, não, o STF. O presidente da corte, Joaquim Barbosa, disse, na segunda-feira, que a palavra final do assunto é do Supremo Tribunal Federal e, hoje, Henrique recuou.

O posicionamento do presidente da câmara sinaliza para o cumprimento da decisão e, nas próximas semanas, os suplentes devem ser convocados para serem empossados. O empresário Roberto Dorner (PSD), de Sinop, deve ficar com a vaga de Pedro Henry.






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