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Cidades/Geral
Quarta - 05 de Julho de 2006 às 09:55

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O prefeito Wilson Santos participou, na manhã de hoje, da apresentação do estudo de viabilidade econômica financeira feito pela Sanecap para subsidiar a busca de investimentos através das parcerias público-privadas.

“Damos um grande valor ao setor do saneamento, a Sanecap está muito bem, exceto pela capacidade de gerar recursos, que precisa ser aumentada”, observou o prefeito.

A apresentação foi feita pelo consultor Amaury Fontenele que, em parceria com o consultor Cláudio Gabarrone - ambos ligados ao programa de Modernização dos Serviços de Saneamento (PMSS), do Ministério das Cidades - está desenvolvendo o estudo de viabilidade econômica.

A realização do estudo é uma das etapas na busca de financiamento para a realização das parcerias, através das quais a Sanecap pleiteia recursos da ordem de R$ 104 milhões pela modalidade de SPEs (Sociedade de Propósitos Específicos) para melhoria e ampliação de seus serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

A presidenta da Sanecap, Eliana Rondon , destacou a importância do estudo, que faz previsões e estabelece metas para os próximos 20 anos. “O estudo foi pautado no nosso planejamento estratégico, nas metas estabelecidas. Através dele estamos projetando a vida econômica da empresa”, observou ela, frisando que o estudo contempla indicadores físicos, financeiros, administrativos e operacionais.

Entre os dados apresentados estavam a meta de expansão física, com uma previsão de aumento de 10% no número de consumidores de água, que atualmente é de 164.376, e de 76% no de consumidores atendidos pela rede de esgoto, que hoje são 56.922. O estudo também projeta o crescimento do volume produzido de água, atualmente contabilizado em 72,8 milhões de metros cúbicos.

Fontenele destacou que os problemas encontrados na Sanecap são os mesmos da maioria das companhias de saneamento: o controle de perdas e a arrecadação. Ele ressaltou que a inadimplência é uma realidade em todo o País, em grande parte devido a uma cultura de abundância de água. “Isso faz com que os consumidores não se sensibilizem para a economia dos recursos naturais. Mas para oferecer um bom serviço a empresa também precisa estar economicamente equilibrada”, disse.





Fonte: O Documento

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