Campanha do Agasalho começa coleta nos órgãos e empresas parceiras
Ontem, a Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano(SMASDH) recebeu as doações dos colégios Master, unidades Fernando Corrêa da Costa e Boa Esperança.
Roupas, agasalhos e calçados levados pelos alunos do Master agora estão sendo selecionados por tamanho e modelo para distribuição às famílias carentes. O mesmo está acontecendo com as doações feitas pelos funcionários da Vivo.
Nos bairros, onde a coleta está sendo feita por região, seguindo a divisão administrativa da Prefeitura de Cuiabá, a campanha também está sendo considerada bastante proveitosa, a exemplo do que vem acontecendo nos órgãos e empresas parceiras.
O ex-vereador Augusto Taques, que um dos coordenadores da coleta, destacou que os moradores na Região Oeste, que como Flamboyant, Santa Rosa, Jardim Cuiabá e comunidades circunvizinhas, atenderam o apelo da campanha. Nessa região, observou ele, foram arrecadadas cerca de 3 mil peças de agasalhos, roupas e calçados.
Na Região Leste, onde se localizaram bairros tradicionais como Lixeira, Tropical, Boa Esperança, Shangrilá, foram contabilizadas pouco mais de 3 mil peças. Na região Norte, onde a coleta se limitou aos bairros CPA I e II e Morada do Ouro, foram arrecadadas pouco mais de 1,5 mil peças.
A coordenadora geral da Campanha do Agasalho, Cybelle Bussiki, explicou depois de coletadas, as roupas, agasalhos e calçados passa por uma seleção. Grupos de voluntários, entre os quais adolescentes do Programa Agente Jovem e estudantes de Turismo da FAUC, trabalham na separação por modelo, tamanho e sexo.
Para centenas de peças ainda haverá uma outra etapa antes da entrega às famílias ou abrigados das unidades de assistência social da Prefeitura de Cuiabá. Muitas roupas, lembrou Cybelle, terá de passar pelo processo de lavagem, uma atividade que também contará com o trabalho de pessoas voluntárias.
Lançada em 9 de junho, a Campanha do Agasalho atenderá, prioritariamente, as pessoas e famílias assistida nas unidades sociais da Prefeitura. Entre essas unidades estão o Albergue Municipal, Programa Abordagem Solidária(assiste moradores de rua), Casa de Amparo(atende mulheres vítimas de violência e seus filhos e até 12 anos), Bolsa Família(tem 19 mil famílias inscritas), Programa de Erradicação do Trabalho Infantil(Peti), Casa da Retaguarda(onde moram meninas vítimas e violência sexual) e o Projeto Siminina(atende atualmente 850 meninas com idade entre 7 e 14 anos em 10 unidades sediadas em bairros da periferia).
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