Câmara terá dois dias de esforço concentrado
Apesar disso, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), afirmou que a semana curta não impedirá a votação dos projetos. Mais importante que cumprir cinco dias de trabalho, de acordo com ele, é um acordo entre líderes que permita a votação das propostas mais importantes até a noite desta terça-feira. Depois, os parlamentares estariam liberados. "Dependemos muito mais do acordo do que tempo. Havendo acordo, o tempo pode ser encontrado", afirmou.
Se houver acordo, a Câmara fará duas sessões nesta terça, na tentativa de votar pelo menos as quatro medidas provisórias que travam a pauta da Casa e os projetos com prazo de tramitação esgotado, entre eles, o que cria a tarifa social de telefonia para consumidores residenciais de baixa renda e o que prevê a aposentadoria por invalidez ou por idade de trabalhadores rurais sem carteira de trabalho assinada.
Na semana do dia 17, os deputados entrarão em recesso. As votações serão retomadas apenas em agosto, possivelmente em apenas uma semana de trabalho, já que os parlamentares estarão envolvidos com a campanha eleitoral. A mesma agenda, uma semana de votações, deve ser repetida em setembro.
Nestas duas semanas de agosto e setembro, o presidente da Câmara sugere a votação do projeto que cria a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. "Se nós pudermos incluir esse projeto no acordo entre os líderes será muito bom", afirmou.
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