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Boca-de-urna sugere vitória de Evo Morales
Mas ainda não está claro se Morales conseguirá os dois terços necessários para que ele tenha controle total sobre a nova assembléia.
Os bolivianos também tiveram de decidir se as nove províncias do país deveriam ter mais autonomia.
A Bolívia já passou por uma mudança radical quando o presidente Evo Morales tomou posse em janeiro.
'País exemplar'
As pesquisas de boca-de-urna indicam que quatro províncias - Santa Cruz, Tarija, Pando e Beni - ricas em recursos naturais, votaram a favor de maior autonomia regional.
A expectativa é de que algumas das outras províncias, como Quechua e Aymara, rejeitem a proposta, segundo agências de notícias. Morales não concorda em dar mais poder às províncias.
"Nós queremos ser um país exemplar na América Latina, com a participação do povo. É isso que é histórico no dia de hoje", disse Morales.
Mais de cem observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da União Européia foram enviados à Bolívia e estão analisando os resultados de alguns dos 23 mil postos de votação.
"Nós temos recebido relatos de várias partes do país e, até agora, eles têm sido positivos", disse Horacio Serpa, um observador da OEA.
Evo Morales nacionalizou as indústrias do petróleo e do gás, começou a redistribuir terra, cortou o salário do funcionalismo público e espera promover o uso legal da folha da coca.
A coca é a planta usada para produzir a cocaína, mas a folha também tem uso medicinal e cerimonial na Bolívia.
Alguns dizem que as mudanças que vêm ocorrendo na Bolívia representam uma revolução democrática.
De qualquer forma, Morales parece determinado a continuar com as reformas radicais que ele vem implementando no país mais pobre da América do Sul, segundo o correspondente da BBC Daniel Schweimler.
A Assembléia Constituinte irá se reunir em agosto e passará entre seis meses e um ano redigindo uma nova constituição que será então votada pela população. Se o partido do presidente Morales realmente conseguir eleger a maioria dos constituintes, ele com certeza conseguirá continuar com as reformas que iniciou.
Entre os planos de Morales estão a intenção de dar mais voz à população indígena, maioria no país, aumentar o controle do Estado sobre a economia e promover a transparência no tradicionalmente corrupto sistema político.
Mudança
Morales chegou ao poder depois de dois anos de tensão na Bolívia. Nesse período, dois governos foram depostos por protestos de rua violentos.
Apesar das promessas democráticas de Morales, a ligação dele com os governos radicais de Cuba e Venezuela e o ritmo acelerado de reformas têm preocupado alguns tanto dentro como fora da Bolívia.
A votação deste domingo representa uma oportunidade para a população dizer o que pensa das medidas tomadas por Morales até agora.
Os bolivianos também tiveram de decidir se as nove províncias do país deveriam ter mais autonomia.
A Bolívia já passou por uma mudança radical quando o presidente Evo Morales tomou posse em janeiro.
'País exemplar'
As pesquisas de boca-de-urna indicam que quatro províncias - Santa Cruz, Tarija, Pando e Beni - ricas em recursos naturais, votaram a favor de maior autonomia regional.
A expectativa é de que algumas das outras províncias, como Quechua e Aymara, rejeitem a proposta, segundo agências de notícias. Morales não concorda em dar mais poder às províncias.
"Nós queremos ser um país exemplar na América Latina, com a participação do povo. É isso que é histórico no dia de hoje", disse Morales.
Mais de cem observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da União Européia foram enviados à Bolívia e estão analisando os resultados de alguns dos 23 mil postos de votação.
"Nós temos recebido relatos de várias partes do país e, até agora, eles têm sido positivos", disse Horacio Serpa, um observador da OEA.
Evo Morales nacionalizou as indústrias do petróleo e do gás, começou a redistribuir terra, cortou o salário do funcionalismo público e espera promover o uso legal da folha da coca.
A coca é a planta usada para produzir a cocaína, mas a folha também tem uso medicinal e cerimonial na Bolívia.
Alguns dizem que as mudanças que vêm ocorrendo na Bolívia representam uma revolução democrática.
De qualquer forma, Morales parece determinado a continuar com as reformas radicais que ele vem implementando no país mais pobre da América do Sul, segundo o correspondente da BBC Daniel Schweimler.
A Assembléia Constituinte irá se reunir em agosto e passará entre seis meses e um ano redigindo uma nova constituição que será então votada pela população. Se o partido do presidente Morales realmente conseguir eleger a maioria dos constituintes, ele com certeza conseguirá continuar com as reformas que iniciou.
Entre os planos de Morales estão a intenção de dar mais voz à população indígena, maioria no país, aumentar o controle do Estado sobre a economia e promover a transparência no tradicionalmente corrupto sistema político.
Mudança
Morales chegou ao poder depois de dois anos de tensão na Bolívia. Nesse período, dois governos foram depostos por protestos de rua violentos.
Apesar das promessas democráticas de Morales, a ligação dele com os governos radicais de Cuba e Venezuela e o ritmo acelerado de reformas têm preocupado alguns tanto dentro como fora da Bolívia.
A votação deste domingo representa uma oportunidade para a população dizer o que pensa das medidas tomadas por Morales até agora.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/291123/visualizar/
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