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Politica Brasil
Sexta - 30 de Junho de 2006 às 08:51
Por: Onofre Ribeiro

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Recebi no começo desta semana um telefonema do amigo e ex-governador Garcia Neto, a respeito do lançamento da chancela em comemoração aos 25 anos do Centro de Reabilitação (Integral) Dom Aquino Correa. Ele desejava corrigir dos dados contidos no convite para a solenidade de chancelamento, no dia 3, próxima segunda-feira.

No convite consta que o Centro foi fundado em 22/12/1980, “por um grupo de profissionais da saúde e com a participação ativa da Primeira-Dama Estadual de 1975, Maria Lygia de Borges Garcia...”. Na realidade não foi. Sua criação deu-se no governo de Garcia Neto, que transcorreu entre 1975 e 1978. O Centro foi inaugurado em 14/5/1976 no mesmo local onde hoje funciona. Foi presidido inicialmente pelo médico Vicente Herculano e tinha a coordenação da área de terapia pela terapeuta Netie Asvolinsque. Não poderia ser fundado em 1980 com a participação da primeira-dama de 1975.

Na ocasião, o Centro de Reabililitação Dom Aquino Correa adaptou as instalações da antiga Cadeia Pública de Cuiabá, e inovou completamente no estado o tratamento na área da reabilitação. Os recursos foram obtidos através da ação do então comandante do II Exército, com sede em São Paulo, e jurisdição sobre Mato Grosso, o general cuiabano Dilermando Gomes Monteiro.

O projeto foi o de oferecer em Mato Grosso atendimento a quem necessitasse de reabilitação, porque o único recurso existente em todo o Centro-Oeste e Norte do Brasil, era o Hospital Sarah Kubitscheck, em Brasília. No começo de suas atividades o movimento era enorme porque havia uma demanda reprimida por atendimento em Cuiabá e no estado. O Centro oferecia transporte para buscar e levar os pacientes.

A terapeuta Netie Asvolinsque, casada com o empresário norte-americano, tinha grande experiência e treinamento nos Estados Unidos, onde mora atualmente. Sua família é cuiabana e continua morando em Cuiabá. Lá ela lida com educação na prevenção contra drogas.

Mas a demanda da região Norte também era significativa, porque os vôos aéreos vindos de Porto Velho, em Rondônia, de Rio Branco, no Acre, e de Manaus passavam por Cuiabá. Era, portanto, mais fácil tratar aqui do que em Brasília.

Atualmente, o Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa, continua prestando ações e serviços de média e alta complexidade de reabilitação e coordena a rede estadual de atenção à pessoa com deficiência, na lógica da integralidade. É considerado pela Coordenação Nacional da Área Técnica de Atenção a Pessoas com Deficiência, do Ministério da Saúde, como uma das instituições públicas de reabilitação do país, que mais avançou na organização da rede estadual.

Na data do chancelamento, serão homenageados, também, três funcionários com 25 anos de trabalho no Centro. A correção da data é necessária, assim como todas as informações relativas a fatos históricos, porque muitos equívocos têm sido cometidos inadvertidamente por desconhecimento.

De qualquer modo, o Centro de Reabilitação Dom Aquino Correa registra-se entre os feitos mais gratificantes da gestão do governador Garcia Neto e da primeira-dama Maria Lygia de Borges Garcia, pelo avanço e pelo seu significado social.

Onofre Ribeiro é articulista deste jornal e da revista RDM

onofreribeiro@terra.com.br





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