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Politica Brasil
Sexta - 30 de Junho de 2006 às 07:21
Por: Auro Ida

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O governador Blairo Maggi, candidato a reeleição, aparece como franco favorito para continuar administrando o Estado por mais quatro anos. Além da força eleitoral, que manteve nos últimos anos, ele conseguiu uma façanha inédita na política estadual: isolar os seus principais adversários. A senadora Serys Marly, candidata do PT, e o candidato do PSDB, que será definido hoje, vão para a disputa praticamente sozinhos.

O PT terá o apoio do PC do B, que tem uma presença insignificante na política mato-grossense, embora o prefeito de Barra do Garças, Zózimo Chaparral, seja filiado ao partido. O sonho da senadora em construir um arco de aliança com o PMDB e o PL acabou ontem, quando os dois partidos fecharam aliança com o PPS.

O PSDB está tentando o apoio do PV, após a direção nacional ter mantido veto à aliança com Maggi. "O PSDB não vai mal acompanhado", afirmou o presidente regional da agremiação, senador Antero de Barros, ao comentar o isolamento do partido no Estado.

Por sua vez, Maggi construiu em torno da sua candidatura à reeleição um palanque inimaginável até semana passada, composto, além do PPS, seu partido, do PMDB, do PFL, do PP, do PTB e do PL, além de pequenos partidos como o PSB, PAN e PRTB. Na gíria política, diria que Maggi montou um "rolo compressor" e ameaça "passar" por cima de seus adversários. Nem os candidatos alternativos tiveram espaços. O candidato do PSC, Bento Porto, não conseguiu aliados, como a candidata do Psol, Cleuza Dias Leite, que tem apenas o apoio do também radical PSTU. Na avaliação dos analistas políticos, o cenário aponta para eleição de apenas um turno.





Fonte: A Gazeta

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