Maggi e Silval terão apoio de 16 siglas
Além do PPS, Maggi terá em seu palanque PMDB, PFL, PP, PTB, PV, PHS, PRTB, PMN, PTN, PSB, PTC, PAN, PND, PRP e o PL, que deve confirmar a participação na aliança hoje. Todas essas siglas, com exceção do PL, estavam representadas no palanque que se formou ontem após a finalização das convenções de PPS, PFL, PTB e PP, realizadas no Centro de Eventos do Pantanal.
Embora seja avaliado por muitos aliados políticos como um governante com pouca experiência no trato político, o vice-presidente do PPS e candidato a deputado estadual Roberto França atribuiu à Blairo Maggi a formação do arco de alianças. “Hoje nós estamos sacramentando um trabalho de engenharia política conduzido com maestria por vossa senhoria [Blairo Maggi], consolidando 16 partidos na maior composição dos últimos tempos”, disse.
Com essa composição, os adversários do atual governador, PSDB e PT, ficaram praticamente isolados. Os dois realizam convenções partidárias hoje e devem homologar candidaturas majoritárias. Além desses, estão fora da grande aliança o PDT, que tem candidato à Presidência da República, mas que já indicou apoio informal a Maggi, o PCdoB, que vai coligar com o PT, e alguns outros partidos pequenos, como o PSC e o PSDC.
De todos esses partidos, os que possuem maior tempo de TV para a propaganda eleitoral gratuita são o PT, PMDB, PFL e o PSDB. Destes, dois estão com o PPS e os outros dois deverão homologar hoje suas respectivas candidaturas majoritárias. Ou seja, somando o tempo de todos os partidos que compõem o arco de apoio a Blairo Maggi, o espaço na mídia eletrônica será no mínimo três vezes maior.
No entanto, essa composição só foi confirmada no início da tarde de ontem, quando o PMDB bateu o martelo e decidiu aceitar a vaga de vice-governador. Desde o início da semana, o partido vive o dilema sobre qual proposta aceitar. A do PPS ou a do PT, que oferecia a vaga de candidato ao Senado para o partido.
Com a vinda do PMDB, o PPS conseguiu atrair também o PL, que da mesma forma avaliava uma composição com o PT. O partido ainda não confirmou a composição, mas ela é dada como certa pelos líderes do PPS. Durante a convenção do PPS, Roberto França argumentou que a vinda do PMDB é uma estratégia para isolar os adversários de Maggi.
Além de resolver o impasse com o PMDB, o governador teve que acomodar o PTB, que exigia, em função de um compromisso firmado anteriormente, a garantia de uma coligação com o PPS na chapa para deputado federal. No entanto, o governador ofereceu uma segunda opção ao PTB, que seria uma coligação com o PMDB e com o PL para federal. O partido deve decidir em qual bloco vai ficar hoje.
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