<b>Ataque a policiais em Nortelândia provoca mobilização da corporação e da sociedade</b>

O ato envolvendo policiais militares, civis e populares, que resultou num confronto onde quem saiu na pior foi a policia, provocou uma reação das corporações e indignação da sociedade, ao mesmo tempo em que um sentimento de medo, em razão da falta de respeito com as autoridades. “Se não respeitam a policia, vão respeitar o simples cidadão”? indagou uma pessoa que pediu para não ser identificada, temendo represálias, e emendou “ Invadiram o congresso e desrespeitaram um poder e agora atacam a policia, isso é muito ruim” concluiu a mesma pessoa.

O fato é que o acontecimento de terça-feira provocou uma reação da Policia Militar da região do 18° Comando de Policiamento de Área (CPA), que participou de uma reunião na manhã desta quinta-feira (29), no plenário da Câmara Municipal de Arenápolis, que contou com a presença do Major PM Judson, Capitão PM Corrêa, Sargentos, Cabos, soldados, membros da sociedade civil organizada, como representantes do Rotary Club, Maçonaria, Empresários, vereadores e presidentes de câmaras e populares.

A maior cobrança ouvida pelo comando da PM, foi em relação ao efetivo nas cidades, o que hoje compromete a ação repressiva da policia e em relação à falta de combustível para que os núcleos realizem o patrulhamento ostensivo nas ruas.

O Major Judson, comandante do 18° CPA, reconheceu o problema relativo ao efetivo e prometeu buscar solução junto aos seus superiores, objetivando um remanejamento de homens para os núcleos a fim de aumentar o efetivo. Em relação ao combustível, ele garantiu que os núcleos estão recebendo a quantidade necessária para realizar o patrulhamento e atender as ocorrências.

O juiz substituto da comarca de Arenápolis, Erico Duarte, condenou o ataque às autoridades policiais no cumprimento do seu dever e disse que repudia toda e qualquer ação, contra qualquer autoridade constituída. O magistrado, disse que em relação aos policias que prestam serviço ao judiciário, se deve ao fato de garantir a segurança dos servidores, processos e manter a ordem em audiências realizadas no fórum. “A audiências de famílias que sai até tapas e a presença da policia garante a ordem” exemplificou o juiz.

O empresário e bioquímico, Luiz Romero Uchoa, saiu indignado e disse que esperava da reunião mais praticidade e menos teoria. “Reconheço o esforço dos policias, mas a situação é complicada e necessita de uma ação mais enérgica e pelo jeito tudo vai ficar como está” disse ele.

Os representantes da sociedade civil organizada elogiaram o trabalho da policia, mas fizeram algumas criticas, que foram consideradas pela PM que prometeu dar encaminhamento e buscar uma solução.

Participaram da reunião Valdir da Silva Marques (Maçonaria), Nézio Garcia Lopes (Rotary), Sérgio yamaguchi (Banco do Brasil), o vice-presidente da Câmara de Arenápolis, Ednilson Barbosa, que representou o presidente, Juca Dorilêo, os vereadores Irapuã Sampaio e Ilário Kestring. O presidente da Câmara de Nortelândia, Mário Sérgio Duarte e o vereador Vagnir Barbosa Batista. O vice-prefeito de Nova Marilândia, Juvenal Alexandre, soldados e os comandantes dos núcleos da PM de Santo Afonso, Nova Marilândia, Arenápolis e Nortelândia.