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Quinta - 29 de Junho de 2006 às 11:05

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Os deputados mensaleiros foram severamente rejeitados por seus companheiros na escolha dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso. Nenhum dos que integram a lista dos investigados pela suspeita de ter recebido mesada do empresário Marcos Valério - apontado como o principal operador do esquema do mensalão - está na 13ª edição dos "Cabeças do Congresso Nacional", feita anualmente pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Só para se ter idéia de como os mensaleiros estão em baixa, na lista de 2005, dos 19 investigados pela Câmara por causa do mensalão, 9 eram tidos como mais influentes: João Paulo Cunha (PT-SP), José Janene (PP-PR), Pedro Henry (PP-MT), Professor Luizinho (PT-SP), Roberto Brant (PFL-MG) e Sandro Mabel (PL-GO), que continuam deputados, e José Borba (PMDB-PR), Paulo Rocha (PT-PA) e Valdemar Costa Neto (PL-SP), que renunciaram depois do escândalo.

Mensalinho - Outro que já foi influente e também caiu no conceito dos parlamentares foi o ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti (PP-PE). Ele renunciou em setembro, para fugir ao processo de cassação depois de ser acusado pelo empresário Sebastião Buani de cobrar um mensalinho pela renovação do contrato para exploração de um restaurante dentro das dependências da Câmara.

Surpresa na lista dos que perderam uma vaga na relação dos cabeças do Congresso é o senador José Jorge (PFL-PE), candidato a vice na chapa do ex-governador tucano Geraldo Alckmin. Ele não é mais um dos 100 mais influentes.

José Jorge foi destacado para atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na campanha. Há dez dias, o senador afirmou que o presidente "bebe muito e trabalha pouco". Em resposta, Lula disse que seus adversários "não têm caráter".

Da nova lista dos mais influentes do Congresso, 22 são do PT. O PFL aparece em segundo lugar, com 17 nomes. PSDB e PMDB têm 14 cada um na lista dos cabeças.

Depois, aparecem o PSB (7), PTB (6), PC do B e PDT (5 cada), PL (3), PP, PSOL e PPS (2 cada) e PV (1). Dados do relatório do Diap podem ser acessados na página do departamento na internet: www.dia.org.br.





Fonte: 24Horas News

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