Sem estrutura mínima para campanha, Antero faz mistério sobre candidatura
Antero deve atender ao apelo das bases para que dispute, novamente, o Palácio Paiaguás, como em 2002. O problema é que, apesar de estar disposto a fazer o sacrifício pelo PSDB, ele teme não ter estrutura mínima necessária para fazer a campanha, a exemplo do aconteceu no pleito passado.
O senador tucano espera ter ajuda da cúpula nacional para bancar a produção do seu programa eleitoral no rádio e televisão e um avião para fazer campanha em todo o Estado. "Essa é a estrutura mínima que ele precisar para ser candidato", informou um membro do PSDB, para quem, se houver essa ajuda, Antero será candidato à sucessão estadual.
Nesta semana, o senador manteve contatos com lideranças nacionais do partido, inclusive, com o candidato à Presidência, Geraldo Alckmin, para manifestar a sua disposição de enfrentar Maggi nas urnas e construir um palanque forte no Estado para o presidenciável tucano.
De acordo com informações, os dirigentes do PSDB ainda estão insistindo para Antero ser candidato à reeleição.
O alto comando do partido considera imprescindível para a agremiação a permanência do senador em Brasília, num reconhecimento ao seu trabalho, desenvolvido nos últimos anos, de combate intransigente à corrupção detectado no governo Lula.
Ele foi, por exemplo, pivô da queda dos ex-ministros da Casa Civil, José Dirceu, e da Fazenda, Antônio Palocci, além de ter denunciado o caso Waldomiro Diniz. O presidente nacional do PSDB, Tasso Jeiressati (CE), fez um apelo ao ex-governador Dante de Oliveira para que fosse candidato ao governo, mas este já anunciou que vai disputar uma vaga de deputado estadual ou federal.

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