Policiais viram reféns durante horas em praça pública de Nortelândia
Tudo começou quando, o policial civil Roberto, da Delegacia Municipal de Nortelândia, tentou argumentar com Márcio Antônio, 25, que estava quebrando garrafas e copos, numa lanchonete no centro da Praça de Nortelândia, por volta das 20hs, de que ele deveria deixar de agir da forma como estava agindo. Roberto, que estava sozinho numa viatura da Policia Civil, foi agredido e buscou reforço do único policial militar que estava de plantão na cidade. Os dois conseguiram prender Márcio Antônio, foi quando, segundo informou o Policial Civil Roberto, mais de 15 pessoas do grupo que acompanhava o detido, começaram a agredir os policias, com socos e pontapés, o numero teria aumentado, o Policial Militar de Santo Afonso, soldado Rodrigues que passava pelo local e tentou dar apoio, também foi agredido.
Márcio Antônio, que estava detido dentro de uma viatura, conseguiu quebrar o vidro e se juntar aos demais, causando pânico aos comerciantes da região.
Os policiais encurralados num canto da praça acionaram as policias civil e militar de Arenápolis, Diamantino, Alto Paraguai, Santo Afonso e Nova Marilândia, para dar apoio, ao final apenas três foram presos, Carlos de Oliveira Brito, Mauricio Alves da Silva e Márcio Antônio, por desacato, lesão corporal e dano ao patrimônio público.
Os policias tiveram que ser levados ao hospital, tiveram atendimento médico e foram liberados em seguida. Mesmo aramados eles não atiraram contra a multidão.
" A ultima opção da policia seria atirar contra eles, apanhamos bastante mas tentamos revidar o ataque acionando reforço policial" disse o Policial Civil, Roberto.
Agora pela manhã, os envolvidos estão sendo ouvidos pela policia. O delegado de Policia Civil de Nortelândia, Sérgio Medeiros, não pode ser ouvido pela reportagem. O Advogado dos indiciados, José Carlos de Almeida Benevides, também não foi ouvido pela reportagem.
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