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Politica Brasil
Quarta - 28 de Junho de 2006 às 06:44
Por: Marcia Raquel/Adriana Mendes

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A reunião realizada em Brasília para discutir a aliança entre o PMDB e o PT em Mato Grosso foi intermediada pelo presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini. De acordo com a pré-candidata ao governo do Estado, senadora Serys Marly (PT), o PMDB demonstrou interesse na vaga ao Senado. Hoje o PT deverá se reunir com o PL para discutir a participação do partido na possível aliança.

Conforme a senadora, o nome do deputado federal Carlos Abicalil (PT), que também participou da reunião, continua sendo uma opção para o Senado. “Abicalil ou Silval são ótimos nomes”, disse Serys Marly, logo após encerrar a reunião.

A vaga de vice-governador na chapa da senadora também está aberta para possíveis composições com aliados. O único partido que até o momento já confirmou, inclusive em convenção, que vai seguir com o PT em Mato Grosso é o PCdoB.

Além de conversar com o PT, o deputado estadual Silval Barbosa e o ex-senador Carlos Bezerra reuniram-se com a cúpula do PMDB nacional para discutir a candidatura de Barbosa ao Senado.

Com dois dias para o prazo final para as definições, o PT busca fechar alianças formais com PMDB e o PL. “Estamos organizando para avançar nas negociações”, afirma o deputado federal Carlos Abicalil (PT). Definição mesmo só na sexta-feira, no último prazo.

Nesta terça-feira, líderes dos partidos se reuniram em Brasília para discutir o assunto.

Na opinião de Abicalil, em uma chapa com dezoito candidatos a federal, seria possível a coligação eleger no mínimo de três a quatro deputados.

O PL em nível nacional tem como desafio superar a cláusula de barreiras. Em Mato Grosso, esse não seria o ponto principal para os liberais, já que o deputado Welinton Fagundes, em eleições passadas, sempre atingiu a meta no Estado, ou seja, alcançou 5% dos votos.

Na disputa às vagas na Assembléia Legislativa, o PMDB tem candidatos fortes e poderá lançar chapa própria. Já o PT estuda a formação de uma frente, juntamente com o PL. Nas negociações, a matemática é considerada fundamental.

O cenário dos últimos dias tem mostrado que “tudo pode acontecer”. Esta é a frase mais pronunciada pelos políticos das mais diferentes correntes partidárias. Como ainda não houve um anúncio oficial da candidatura do PSDB, existe instabilidade nas negociações dos partidos que compõem o arco de alianças do PPS e até nanicos ameaçam se rebelar com uma candidatura própria, o PT pretende fortalecer as negociações com a base de apoio.

“O cenário favorece o PT”, ressalta Abicalil. O deputado federal não destaca a possibilidade de sair como candidato ao Senado. A decisão cabe agora à Executiva regional do partido, delegada pelo encontro dos delegados do PT.





Fonte: Diarío de Cuiabá

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