Vaga ao Senado entre Abicalil e Silval
Conforme a senadora, o nome do deputado federal Carlos Abicalil (PT), que também participou da reunião, continua sendo uma opção para o Senado. “Abicalil ou Silval são ótimos nomes”, disse Serys Marly, logo após encerrar a reunião.
A vaga de vice-governador na chapa da senadora também está aberta para possíveis composições com aliados. O único partido que até o momento já confirmou, inclusive em convenção, que vai seguir com o PT em Mato Grosso é o PCdoB.
Além de conversar com o PT, o deputado estadual Silval Barbosa e o ex-senador Carlos Bezerra reuniram-se com a cúpula do PMDB nacional para discutir a candidatura de Barbosa ao Senado.
Com dois dias para o prazo final para as definições, o PT busca fechar alianças formais com PMDB e o PL. “Estamos organizando para avançar nas negociações”, afirma o deputado federal Carlos Abicalil (PT). Definição mesmo só na sexta-feira, no último prazo.
Nesta terça-feira, líderes dos partidos se reuniram em Brasília para discutir o assunto.
Na opinião de Abicalil, em uma chapa com dezoito candidatos a federal, seria possível a coligação eleger no mínimo de três a quatro deputados.
O PL em nível nacional tem como desafio superar a cláusula de barreiras. Em Mato Grosso, esse não seria o ponto principal para os liberais, já que o deputado Welinton Fagundes, em eleições passadas, sempre atingiu a meta no Estado, ou seja, alcançou 5% dos votos.
Na disputa às vagas na Assembléia Legislativa, o PMDB tem candidatos fortes e poderá lançar chapa própria. Já o PT estuda a formação de uma frente, juntamente com o PL. Nas negociações, a matemática é considerada fundamental.
O cenário dos últimos dias tem mostrado que “tudo pode acontecer”. Esta é a frase mais pronunciada pelos políticos das mais diferentes correntes partidárias. Como ainda não houve um anúncio oficial da candidatura do PSDB, existe instabilidade nas negociações dos partidos que compõem o arco de alianças do PPS e até nanicos ameaçam se rebelar com uma candidatura própria, o PT pretende fortalecer as negociações com a base de apoio.
“O cenário favorece o PT”, ressalta Abicalil. O deputado federal não destaca a possibilidade de sair como candidato ao Senado. A decisão cabe agora à Executiva regional do partido, delegada pelo encontro dos delegados do PT.
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