Freire defende parlamentarismo e pacto para o desenvolvimento
Freire propõe também um "pacto dos produtores", envolvendo empresários e trabalhadores em prol do desenvolvimento do Brasil.
No documento, a agremiação socialista informa acreditar que a candidatura de Alckmin seja a "grande oportunidade de mudança de rumos que possibilitará a retomada do desenvolvimento e dos princípios basilares de decência na vida pública".
O partido alega ainda ter "convicção de que o crescimento é condição necessária, mas não suficiente para o desenvolvimento". "Esse se alcança com poupança interna, juros baixos, facilidades de crédito e atração de capital produtivo, com inovação tecnológica." "Não haverá crescimento se prevalecer a primazia da ortodoxia financeira".
Ao entregar o documento ao candidato do PSDB a presidente, o presidente nacional do PPS fez duras críticas ao PT, que, na avaliação dele, sempre esteve na contramão e não teve "coragem" e "seriedade" para fazer as reformas necessárias, como a da Previdência Social, a tributária e outras.
Roberto Freire disse também que a administração da legenda se transformou "numa república de banqueiros" e criticou, indiretamente, o Projeto Bolsa Família, principal capital eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato à reeleição, afirmando que "não é com programas assistencialistas e compensatórios que o país vai ter futuro".
Alckmin disse que apóia "em gênero, número e grau" a proposta de se fazer o pacto dos produtores, como também a abertura do debate sobre o regime político parlamentarista, que precisa ser analisado, uma vez que houve um plebiscito no País que deu vitória ao sistema presidencialista.
"O Congresso já teria sido dissolvido sem nenhuma crise diante desses escândalos, se tivéssemos o parlamentarismo", devolveu Freire.
Comentários