PDT se mostra descontente e garante não recuar do Senado

O partido que visivelmente saiu descontente da reunião foi o PDT. Para o deputado Carlos Brito, dá forma como se encaminhou a discussão na reunião, o PDT está excluído. Segundo ele, agora cabe ao partido fazer suas deliberações internas, ver se a candidatura de Eraí Maggi ao Senado será mantida e definir o rumo a tomar. Na opinião do deputado, que é candidato à reeleição, o PDT tem que manter um projeto para Mato Grosso.

O presidente regional da sigla, Mário Márcio Torres, frisou que o governador Blairo Maggi não estava autorizado a falar pelo PDT e que o partido em nenhum momento cogitou na reunião abrir mão da candidatura ao Senado, como disse o governador. Até porque o candidato a presidente Cristovam Buarque precisa de um palanque em Mato Grosso. "Independentemente de ser Eraí, o PDT vai ter um candidato ao Senado", garantiu Torres, citando como possibilidade o nome do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta, que não esteve na reunião.

Um dos pedidos da sigla na reunião dos aliados de Maggi foi que alguns partidos sejam liberados para formalizar aliança com o PDT. De qualquer forma, o presidente do partido afirmou que a recomendação aos pedetistas é votar pela reeleição de Maggi.

O governador falou da preocupação em não deixar o PDT isolado. "Não podemos abandoná-lo agora. Temos que dar suporte ao PDT. Vamos pegar alguns partidos livres e acoplar a ele", ponderou. (VCS)