Maggi tenta acordo com 13 siglas
O governador, que participou de toda a reunião, saiu dizendo que foi proveitoso, porque deu para conhecer o pensamento de cada um. Maggi só destacou dois pontos que são consenso até agora. Um é o entendimento de apoiar o senador do PFL, Jaime Campos. O outro é de não isolar o PDT, que tem candidato a presidente e não pode se coligar formalmente com o PPS.
Conforme o governador, já era esperado que dessa reunião não fosse tirada qualquer decisão. Foi a primeira e era muita coisa a ser discutida. Mas ele ressaltou que até segunda as coisas se afunilam. Além disso, ainda tem o PMDB, com quem o governador se reuniria ontem à tarde, após o jogo do Brasil. "O PMDB cabe nessa composição, e é bem vindo. Ele poderia entrar junto com os partidos que estão livres e poderia até dar suporte ao PDT", opinou Maggi. O governador disse inclusive que o PDT pode não ter candidato ao Senado para facilitar as coligações.
Ontem, eram 10 partidos livres e quatro com candidatos majoritários (governo e Senado). A grande discussão girou em torno de como se dariam as coligações, pois os livres só poderão se coligar com um partido que esteja verticalizado. Mas as interpretações sobre a lei eleitoral divergem e os partidos ainda saíram do encontro com idéias diferentes.
Entre as possibilidades cogitadas ontem está de formação de um chapão com PRTB, PAN, PTC, PHS, PTN, PV, PMN e PSB para majoritária onde todos apoiariam a reeleição de Maggi informalmente. Na proporcional para federal falou-se em dividir uma frente liderada pelo PPS, outra pelo PP e uma terceira só de partidos menores. Uma quarta opção seria deixar juntos todos os partidos que têm mandato.
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