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Politica Brasil
Quinta - 22 de Junho de 2006 às 04:15

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O prefeito de Nova Brasilândia, Ademar Wurzius (PL), afirma ser vítima de perseguição política. A informação foi repassada a jornalistas durante uma entrevista coletiva realizada hoje (21) na Associação Mato-grossense dos Municípios - AMM.

O prefeito foi afastado do cargo na última segunda-feira (19) e reconduzido ao comando do município no dia 20, através de uma liminar concedida pelo juiz Márcio Aparecido Guedes.

Ademar garante que desde que assumiu o mandato em janeiro de 2005 tem sido perseguido politicamente pela maioria dos vereadores da Câmara Municipal de Nova Brasilândia. O prefeito garante que a atitude dos vereadores é em represália aos processos administrativos movidos pela prefeitura contra eles.

Para afastar o prefeito do cargo os vereadores se basearam na denúncia de improbidade administrativa. O prefeito foi acusado de ter licitado uma empresa para realizar o serviço de cascalhamento de estradas do município por R$ 110 mil, mas o serviço não teria sido realizado. De acordo com Ademar quando ele assumiu o cargo, em 2005, as máquinas da prefeitura não tinham condições de operar.

Um processo licitatório foi feito e a empresa MV apresentou o melhor preço e segundo o prefeito, realizou o serviço. “Eu só tomei conhecimento da acusação no dia do meu afastamento através da imprensa. Os vereadores fizeram tudo propositalmente. Eles não foram me procurar alegando que eu não estava no município, mas eu estava”, afirmou.

De acordo com o prefeito os vereadores montaram essa farsa em represália aos processos administrativos movidos pela prefeitura contra cinco vereadores. Entre as acusações estão venda irregular de terrenos da prefeitura; tentativa de extorsão ao prefeito feito através do jornal O Popular e uso da máquina pública em benefício próprio. O prefeito ainda move uma ação contra a Câmara pelo não recolhimento do INSS em novembro do ano passado, o que ocasionou o bloqueio do pagamento dos servidores da prefeitura.

Nas ações o município pede o ressarcimento de R$ 300 mil ao erário público, o afastamento e a indisponibilização dos bens dos vereadores. Os vereadores acusados são: Ginaldo Nunes de Araújo (PSB), Nilton José dos Reis(PMDB), Hélio Cruz(PMDB), José Antônio das Neves,(PSB), Edmar Rodrigues da Silva (PP).





Fonte: Agência de Notícias do Município

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