Curso ensina técnicas para preservação de acervos
A iniciativa acontece no Palácio da Instrução até sexta-feira (23.06), e visa atingir uma metodologia científica ao trato de acervos bibliográficos, fotográficos, arqueológicos, e documentais. Para ministrar as aulas tanto teóricas como práticas, a Secretaria de Estado de Cultura, com o patrocínio do BNDES convidou o historiador e cientista político carioca José Paulo Lebre Ferreira.
A iniciativa está criando uma “medicina preventiva nos acervos”. Está trazendo um conhecimento fechado, restrito muitas vezes ao Sudeste do país, para os servidores de Mato Grosso. Além de melhor preservar o acervo no Estado, prepara o funcionário para melhor acondicionar os documentos de hoje.
O curso integra o projeto ‘Preservar para Rememorar: um direito do cidadão’, mostrando que é importante para o servidor saber por que está usando determinada técnica de manuseio com os acervos.
“É uma estratégia disciplinar que integra várias outras ciências, dando ao aluno uma sensibilidade e conhecimento ao trato da memória nacional”, explicou o professor que trabalhou no antigo Presérvio do Ministério dos Transportes, onde desenvolveu todas as suas técnicas.
Mas o que cabe ao técnico que manuseia este material histórico? Ao contrário do que muitos pensam, ele não deve agir na recuperação, mas sim busca minimizar a degradação que atinge o documento, a fotografia. Orientar quem for ter acesso para não o fazer de maneira equivocada. Saber acondicionar o acervo. E principalmente ter noções sobre as técnicas internacionais de preservação.
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Fotos – Nunca mantê-las em ambientes fechados, se possível expô-las de três em três meses a luz natural, a luz artificial é a maior vilã da conservação fotográfica. Não utilize plástico no trato com fotografias, comum nos álbuns de fotografia. Acondicione as fotos somente em contato com papel. Papel/foto/papel/foto...
Livros – Pegar o livro sempre pelo meio, evitando a sobrecarga de força nas laterais. Para não ressecar o papel, evitando assim que ele se quebre, abrir o livro de três em três meses, para ele “respirar”.
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