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Politica Brasil
Quarta - 21 de Junho de 2006 às 09:32

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Primeiro partido fora da aliança Mato Grosso Mais Forte a confirmar apoio à candidatura do governador Blairo Maggi à reeleição, o PTB confirma sua presença na agenda partidária de quinta-feira (amanhã), na residência do chefe do executivo estadual, e espera contribuir com as discussões sobre a formação de um novo bloco de apoio.

Os petebistas, segundo o presidente regional da sigla, o deputado federal Ricarte de Freitas, também esperam ter suas candidaturas proporcionais valorizadas, assim como a principal proposta da agremiação feita ao gvoernador, que é incluir o turismo como prioridade da pauta do próximo gabinente governamental.

O PTB também quer discutir a possibilidade de o partido indicar um dos suplentes de senador e também vai sugerir nomes para o cargo de vice-governador, num momento de indefinição total sobre esse delicado assunto.

Leia abaixo íntegra da entrevista realizada há pouco, via msn, com o presidente do PTB

OD - Deputado, o sr. já confirmou sua presença na reunião de quinta-feira na residência do governador Blairo Maggi

Sim. estou indo pra Cuiabá agora à noite para participar dessa discussão marcada para a quinta, que deve ser importante para começarmos a tomar decisões no sentido de darmos um passo no sentido de contribuir para as discussões da nova aliança de apoio ao governador e discutir as composições nas proporcionais.

OD - O PTB está propenso a fechar com qual partido nas composições proporcionais de estadual e de federal ? Já existe alguma definição ou quais são as pretensões do partidos nesse sentido ?

A estadual ainda não temos definição. Vai depender do fechamento da chapa. Ou pura ou com partidos menores. Em relação a Federal, o acordo inicial era nos aliarmos ao PPS, porém concordamos em particiar de um chapão, sem problemas.

OD- O PTB, partido que vai integrar a futura base de apoio do governador, fez alguma exigência futura para que isso fosse confirmado,.especialmente com relação ao apoio às candidaturas do partido, até pelo despreendimento de ter sido o primeiro a confirmar o apoio ao projeto do PPS, num momento em que a sigla vivia uma espécie de isolamento ?

É isso aí. Muito bom destacar que fomos o primeiro no momento de isolamento a ter o despreendimento de conversar e confirmar apoio ao projeto de reeleição, inclusive quando havia dúvidas da confirmação da reedição da aliança que elegeu o governador em 2002. Vale registrar também o compromisso do governador com relação a uma política agressiva de turismo para o Estado a partir do ano que vem com recursos substanciais no OGE, já que no da União nós estamos amarrando recursos para Mato Grosso também.

OD- Sim, mas com relação às proporcionais, quais são as pretensões do PTB, o partido vai sugerir algo.ou espera ouvir mais do que falar no encontro com Maggi ?

O O PTB vai pleitear a vaga de suplene de senador, conforme conversado no início das negociações. E na questão de vice também temos nomes de peso, como Altamiro Galindo e Osvaldo Sobrinho, que devem ser colocados à disposição do governador. Nas proporcionais foi o que disse: federal tanto pode ser com o PPS, como acordado inicialmente, ou em um chapão com todos os partidos do arco de aliança. Estadual ainda não temos definição. Pode ser chapa pura ou com partidos menores com candidaturas do mesmo nível. E, é claro, queremos tratamento igualitário no apoio aos proporcionais.

OD- O PTB, nos últimos pleitos, sempre conseguiu eleger um federal e dois estaduais, que sempre saem da sigla após o assédio forte de outros partidos, o que fazer para evitar essa tradicional debandada dos eleitos para a AL?

Essa é uma das preocupações do partido, eleger representantes que mantenham o compromisso partidário, que ajudem, efetivamente, na construção de um projeto de poder.

OD - O governador já tem sete partidos na sua base, o senhor não teme que novas adesões possam tornar o palanque de Maggi se torne demasiadamente pesado ?

Acredito que o governador saberá valorizar aqueles que primeiro ajudaram a composição da aliança. O PTB decidiu esse apoio logo no início do processo, deixando claro a sua posição de acreditar em um projeto consistente para o Estado. Não queríamos apenas uma aliança para uma eleição. A idéia discutida por todos os companheiros e avalizada pelo PPS foi na composição de uma base de sustentação visando a colaboração de políticas públicas que pudessem ajudar a criar alternativas viáveis para o Estado. Em momento algum o PTB colocou empecilhos ou fez exigências que tornam, sempre, as negociações um verdadeiro leilão. Daí a nossa decisão de, logo de início, definir nosso rumo.

OD - O senhor acabou tergiversando na sua resposta, o palanque não corre ou não o risco de ficar pesado com muitos partidos ?

Acho que isso é o resultado de uma legislação eleitoral que preisa ser mudada na próxima legislatura.

OD - Mas pode haver complicação com tantos partidos, insistindo na pergunta ?

De que tipo...

OD - Falta de espaço político, por exemplo....

Toda eleição cria uma disputa que geram problemas que deverão ser administrados pela coordenação política de quem está no comando do leme.

OD -Isso equivale a dizer que caberá ao governador avaliar se o número excessivo de partido pode tornar ou não o palanque da reeleição pesado ?

Claro. Ele será sempre o grande comandante do projeto político. Daí a necessidade de ter uma coordenação eficiente e afinada com o projeto de releição.





Fonte: Olhar Direto

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