PTB apóia Serra e cobra cargo de vice
Izar disse que, por não lançar candidato próprio à Presidência da República, o PTB optou por estabelecer alianças regionais, tendo em vista conseguir pelo menos 5% dos votos em nove Estados, índice mínimo exigido pela "cláusula de barreira" para um partido continuar a existir depois da eleição deste ano. "Queremos repetir, pelo menos, a eleição de 44 parlamentares", adiantou. Além de Serra, os petebistas paulistas também apóiam a candidatura tucana de Geraldo Alckmin para a Presidência da República. "Temos liberdade total de apoio na eleição nacional e nossa avaliação é que os integrantes do partido no Norte e Nordeste encampem a reeleição do presidente Lula e os do Sul e Sudeste ingressem na campanha de Alckmin", explicou, sem citar os correligionários do Centro-Oeste.
Partidário de Alckmin, Izar aproveitou o encontro de ontem para criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acusando-o de participação no esquema do mensalão. "Começamos as investigações dos mensaleiros no Conselho de Ética com receio em dizer se o presidente Lula havia participado ou conhecia o esquema. Hoje, podemos garantir, é lógico que o presidente sabia", acusou. "Na pior das hipóteses, (Lula) foi um grande omisso".
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