Maggi fica livre para as alianças com os partidos do Estado
A segunda, embora não admita publicamente, o governador considera a hipótese de se unir ao PT e ao PMDB. Maggi, aliás, vem mantendo entendimento com a cúpula nacional do PT para tentar viabilizar uma aliança com o partido em MT. O acordo passa pelo apoio dele à reeleição do presidente Lula e, em contrapartida, o respaldo do PT ao seu projeto de ser reconduzido ao Paiaguás.
A proposta encontra resistência dentro do próprio PPS. O presidente regional Percival Muniz defende uma postura de neutralidade da agremiação no Estado em relação sucessão estadual. "Nós temos que aplaudir um e aplaudir outro e vamos levando até as eleições", ressaltou. Ele disse que o partido está aberto a entendimento com outras agremiações e que irá, na próxima quinta-feira, reunir os "antigos aliados para apresentar os novos aliados".
O presidente do PPS lembrou que, em 2002, Maggi teve o apoio de 12 partidos, sendo três formalmente. "A nossa meta agora é chegar a 18", destacou. Muniz admitiu que irá conversar com todos os partidos e apontou o PMDB como o "alvo" preferencial nesta semana. "Vamos conversar com o PMDB, mas estamos também prontos para conversar com o PT e o PSDB. Não temos preconceito para conversar com nenhum partido". Muniz observou que o PPS de MT apoiou o presidente Lula no segundo turno de 2002 e o candidato petista Alexandre Cesar, em 2004, no segundo turno pela disputa à Prefeitura de Cuiabá. O presidente do PPS disse que considera natural que o PT retribua o apoio que recebeu do partido.
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