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Politica Brasil
Sábado - 17 de Junho de 2006 às 08:46
Por: Auro Ida

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O PMDB irá apresentar, na próxima semana, ao PT a proposta de uma chapa composta do deputado federal Carlos Abicalil (PT) para o governo do Estado, tendo como vice a deputada Teté Bezerra (PMDB) e o deputado federal Wellington Fagundes (PL) para o Senado. "É uma chapa forte que poderá ganhar as eleições", avaliou o ex-senador Carlos Bezerra, presidente licenciado do PMDB de Mato Grosso.

Ele revelou que essa composição está sendo trabalhada para viabilizar um entendimento entre o PMDB e o PT no Estado. Bezerra revelou essa articulação a vários interlocutores durante esta semana e informou que a indicação de Abicalil para cabeça de chapa é para evitar que um racha entre os dois partidos.

O ex-senador observou que dificilmente haveria um consenso entre os dois pré-candidatos ao governo, a senadora Serys Marly (PT) e o deputado estadual Zé do Pátio (PMDB), para que a composição entre os dois partidos fosse viabilizada. Diante disso, segundo ele, Carlos Abicalil apareceria como terceira via e uniria as duas agremiações em torno de um projeto político-eleitoral comum.

O PL, de acordo com Bezerra, está pronto para engajar nesse projeto, desde que haja um entendimento entre o PMDB e o PT. Ele já teria conversado com o presidente liberal, Wellington Fagundes, sobre a composição e teria recebido sinalização positiva.

Em relação a um acordo com o PPS, Carlos Bezerra, que se encontrou esta semana com o ex-prefeito Percival Muniz, em Rondonópolis, considerou complicado um acordo, embora o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Silval Barbosa, esteja trabalhando para viabilizar a aliança em torno da reeleição do governador Blairo Maggi.

O maior entrave de uma coligação nacional, de acordo com explicações do ex=senador, é o fato do PMDB ter definido apoio informal a reeleição do presidente Lula. Dessa forma, em vários Estados, inclusive Mato Grosso, o partido deverá se aliar ao PT para que o presidente da República tenha um só palanque no Estado. Além disso, as bases peemedebistas defendem uma aliança com o PT, ao invés do PPS como vem sendo divulgado.





Fonte: A Gazeta

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