Sem acesso aos documentos, defesa de Dimas não comenta resultado da perícia
"A defesa de Dimas Toledo não teve acesso nem ao suposto documento original nem ao laudo que teria sido realizado pela Polícia Federal, o que impede maiores considerações sobre o tema", informou, em nota, o escritório Felipe Amodeo Advogados Associados.
Dimas Fabiano Toledo, 61, prestou depoimento sobre a lista à Polícia Federal, no último dia 10 de fevereiro, e à CPI dos Correios, cinco dias depois. Negou ter assinado os papéis e também negou ter captado ou destinado recursos de empresas doadoras para campanhas eleitorais.
Dos 156 políticos referidos na lista, assumiu conhecer 33. Declarou também ter uma "relação de amizade" com Aécio Cunha, pai do governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), e conselheiro de Furnas, e "relação institucional" com Neves.
De acordo com Dimas, os "contatos" com políticos ocorreram entre 1996 e 2002, "em ação coordenada pela presidência de Furnas para evitar o processo de privatização danoso à empresa".
Dimas Toledo afirmou que nunca esteve com o lobista Nilton Monteiro. Segundo ele, Monteiro falou por telefone com sua secretária para cobrar a assinatura de um contrato entre Furnas e a empreiteira JP Engenharia, então suspenso. Reconheceu ter ocorrido uma reunião entre Monteiro e funcionários de Furnas, na qual os servidores teriam dito que o contrato com a JP não poderia ser assinado.
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