Projeto prevê integração de clubes como patrimônio
De acordo com o projeto, o Mixto juntamente com o Dom Bosco, formam a dupla mais antiga do futebol profissional do Estado, sendo que o jogo entre os dois antigos rivais foi batizado pela imprensa como “o Clássico Vovô”. Estes dois clubes de futebol, juntamente com o Operário Várzea-grandense, formam o trio de maior tradição do futebol mato-grossense.
Pelo futebol apresentado num passado recente, esses três clubes lhes renderam apelidos que se consolidaram ao longo dos tempos, quais sejam os de “Tigre da Vargas” (Mixto), “Leão da Colina” (Dom Bosco) e “Chicote da Fronteira” (Operário).
“O futebol é inegavelmente um dos pontos marcantes de nossa cultura, paixão de nosso povo, e esses três times mexem com a rivalidade dos torcedores estaduais”, avaliou Riva.
Consideram-se também como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado, para efeitos da lei, os seguintes bens materiais e imateriais do clube e que compõem seu acervo: hino, bandeiras, logomarcas, taças, peças de vestuário e acervos fotográfico, biográfico e bibliográfico e documental.
Conforme a diretoria do Mixto, o Clube foi criado dia 20 de maio de 1934, por um grupo de amigos que se reuniam em um local das ruas Cândido Mariano, Marechal Deodoro e Avenida Getúlio Vargas (local onde, por muito tempo, abrigaria a sede do clube esportivo) para se divertir, exercitar e jogar vôlei. Havendo a integração entre os amigos, resolveram criar um clube com o nome de “Mixto”, em razão de ser composto por homens e mulheres, e com o “x” no lugar do “s”, para diferenciar o clube do sanduíche, segundo reza a lenda da criação do clube.
Já o Operário foi fundado no dia 1º de Maio de 1949, tendo se destacado em sua fundação Rubens dos Santos, conhecido como “Velho Guerreiro. Integrado à tradição e história cuiabana e mato-grossense, o Operário tem hoje uma das maiores torcidas do Estado, tornando-se rival, desde sua fundação, com o alvinegro e o alviceleste.
Comentários