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Criada a CPMI dos Sanguessugas
O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), leu ontem o requerimento de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar o envolvimento de parlamentares com o esquema de compra fraudulenta de ambulâncias, desmontado pela Operação Sanguessuga, da Polícia Federal.
Os líderes partidários terão até terça-feira, dia 20, para indicar os integrantes que farão parte da comissão, que deverá contar com 17 deputados e 17 senadores. O prazo de duração da CPI é de 180 dias. Após a indicação dos integrantes, deverá ser feita a eleição para presidência e vice. A presidência deverá ficar sob a responsabilidade de um deputado.
Renan Calheiros afirmou que a decisão de abrir a CPI não partiu dele, mas de um conjunto de líderes. Ele lembrou ainda que os fatos já vem sendo investigados pela Polícia Federal e Ministério Público. "Espero que pessoas que votaram pela CPI, apesar de já estar sendo investigado, trabalharem para que haja quórum", disse o presidente do Congresso.
O pedido de criação da CPI partiu de lideranças do PV, Psol e PPS. Elas reuniram a assinatura de 230 deputados federais e 30 senadores. Pelo regimento do Congresso, o mínimo de assinaturas necessárias para conseguir uma CPI é de 171 deputados e 27 senadores.
Segundo o deputado Raul Jungmann (PE), há uma base de trabalho que somam dois anos de investigação, o que pode agilizar os trabalhos da comissão. Para ele, é possível fazer uma investigação eficiente e rápida. "Se não tiver o viés dos holofotes, vai dar certo", afirmou Jungmann.
O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), disse que o partido vai indicar um parlamentar disposto a trabalhar em cima dos documentos, sem preocupação com os "holofotes". No entanto, para ele, o parlamento tem pouco para contribuir nas investigações que já vem sendo conduzidas por outros órgãos. "Não tenho grandes ilusões do trabalho que uma CPI pode fazer nesse momento", observou.
Os líderes partidários terão até terça-feira, dia 20, para indicar os integrantes que farão parte da comissão, que deverá contar com 17 deputados e 17 senadores. O prazo de duração da CPI é de 180 dias. Após a indicação dos integrantes, deverá ser feita a eleição para presidência e vice. A presidência deverá ficar sob a responsabilidade de um deputado.
Renan Calheiros afirmou que a decisão de abrir a CPI não partiu dele, mas de um conjunto de líderes. Ele lembrou ainda que os fatos já vem sendo investigados pela Polícia Federal e Ministério Público. "Espero que pessoas que votaram pela CPI, apesar de já estar sendo investigado, trabalharem para que haja quórum", disse o presidente do Congresso.
O pedido de criação da CPI partiu de lideranças do PV, Psol e PPS. Elas reuniram a assinatura de 230 deputados federais e 30 senadores. Pelo regimento do Congresso, o mínimo de assinaturas necessárias para conseguir uma CPI é de 171 deputados e 27 senadores.
Segundo o deputado Raul Jungmann (PE), há uma base de trabalho que somam dois anos de investigação, o que pode agilizar os trabalhos da comissão. Para ele, é possível fazer uma investigação eficiente e rápida. "Se não tiver o viés dos holofotes, vai dar certo", afirmou Jungmann.
O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), disse que o partido vai indicar um parlamentar disposto a trabalhar em cima dos documentos, sem preocupação com os "holofotes". No entanto, para ele, o parlamento tem pouco para contribuir nas investigações que já vem sendo conduzidas por outros órgãos. "Não tenho grandes ilusões do trabalho que uma CPI pode fazer nesse momento", observou.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/294466/visualizar/
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