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Politica Brasil
Quarta - 14 de Junho de 2006 às 23:40

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Além do PT, analisas políticos avaliam que os partidos de direita e centro-direita também deverão ter redução significativa em suas bancadas nas eleições de outubro. Os analistas avaliam que as bancadas do PL, PP e PTB devem minguar. Em comum esses partidos têm o carimbo do "mensalão". Em contrapartida siglas de centro-esquerda como PDT e PSB, que passaram ao largo das denúncias, devem crescer.

A aposta é que os votos do PT devem migrar para o PDT e o PSB. "O PT será o partido mais atingido porque foi o operador desse processo do 'mensalão'. O partido vai ser muito prejudicado com uma redução significativa de sua bancada", avaliou Antonio Augusto de Queiroz, diretor de documentação do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar).

Uma comparação do Diap com prognóstico da consultoria Arko Advice e do cientista político David Fleischer indicou que o PDT deve passar dos atuais 20 deputados para algo entre 25 e 35 nas eleições de outubro. O PSB deverá crescer de 28 para entre 30 e 40 deputados.

O PC do B e o PPS também deverão aumentar suas bancadas, mas não em número suficiente para superar a cláusula de barreira. A regra, que começa a valer nas eleições deste ano, define que só terão representação em 2007 os partidos que conquistarem 5% dos votos nacionalmente, sendo que 2% em nove Estados. Quem não cumprir a determinação, perde representação no Congresso e os recursos do fundo partidário.

Nas três análises, a aposta é que o PC do B passe de 12 para 14 a 16 deputados e o PPS, de 16 para 20 a 25. O PSOL e o PV terão dificuldades para manter suas bancadas.

O diretor de documentação do Diap observou que a renovação que se espera para o Congresso não tem relação com a eleição presidencial. As pesquisas indicam que está garantida hoje a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, embora o PT deve diminuir nas urnas.

"As pessoas culparam o Congresso pelo o que aconteceu. O presidente Lula ficou isento. A avaliação é que a responsabilidade pelo mensalão e a paralisia das votações é do Congresso e não do presidente da República", sintetizou.





Fonte: 24 Horas News

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