Se eleito, Alckmin pedirá o fim da reeleição
O candidato do partido ao governo de São Paulo, José Serra, duvidou da aprovação de uma reforma política num momento em que medidas provisórias trancam a pauta: "Achar que vai votar emendas mexendo nas eleições, neste momento, é utopia". Ele assistiu à partida ao lado de Alckmin.
A proposta de terminar com a reeleição foi vista como uma forma de garantir o engajamento dos outros dois grandes nomes do partido no momento, Serra e o candidato em Minas Gerais, Aécio Neves. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo desta quarta-feira, os dois teriam fechado um pacto de terminar com o estatuto da reeleição caso um dos dois chegasse à Presidência. Alckmin estaria indeciso, o que desestimularia Serre e Neves a engajarem-se na campanha do partido.
Aécio teria dito a amigos que se eleito, Alckmin poderá concorrer novamente em 2010. Se isso acontecer, Aécio perderia a chance de sair do governo de Minas Gerais diretamente à Presidência, e Serra seria empurrado para a disputa de 2014, quando estará com 72 anos.
Propostas Alckmin estaria disposto a bancar uma proposta mantendo os mandatos de quatro anos, "para não haver eleição todo ano". Já Neves tem uma proposta diferente: ele quer, além do fim da reeleição, a fixação de cinco anos para todos os mandatos. Segundo a proposta, num ano haveria eleições no plano estadual (governos estaduais e assembléias) e no municipal (prefeitos e vereadores); no ano seguinte, seria a vez de eleições nacionais (presidente, senadores e deputados federais). O País teria três anos corridos sem as turbulências provocadas pelas eleições. Alckmin teria qualificado a proposta como 'aceitável'.
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