Crise ‘esfria’ campanhas no Estado
O deputado estadual e candidato à reeleição, Dilceu Dal'Bosco (PFL),
acredita que a reforma se aliou com a crise. Segundo ele, somente pela séria crise que assolou o Estado e, principalmente, o Nortão, os candidatos já encontrariam grandes dificuldades para financiamento de suas campanhas.
Para o deputado, a minirreforma fez a legislação favorecer uma campanha mais "econômica". Dal'Bosco disse que tudo em uma campanha gera muito custo e com a proibição de produção de brindes como chaveiros, bonés e camisetas, menos financiamento será preciso para uma candidatura. "Veio a crise, mas a legislação favoreceu também com a redução dos gastos na campanha", ressaltou.
Já o pré-candidato a deputado federal, Paulo Fiúza (PV) afirma que essa medida vai moralizar a campanha. Para ele, o poder econômico dos que tem melhores condições financeiras não pode se sobressair ao daqueles que não contam com tanto apoio. "Isso é muito bom, pois não veremos esbanjamento de dinheiro na campanha", analisou.
Nesse sentido, o pré-candidato espera que a minirreforma do TSE favoreça um nivelamento entre todos os candidatos. Com isso, teoricamente, tanto os que têm o apoio de um grupo forte como os que não têm, podem ter as mesmas chances de vencer no dia 3 de outubro.
Outro pré-candidato a deputado estadual, Baiano Filho (PPS), crê em uma grande dificuldade de se buscar apoio financeiro para sua candidatura com a crise na região. Segundo ele, fazer uma campanha é muito dispendioso, principalmente quanto às viagens para fora da região eleitoral do candidato.
Comentários