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Politica Brasil
Domingo - 11 de Junho de 2006 às 17:45

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O presidente nacional do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), divulgou contagem parcial dos votos dos delegados do partido na convenção nacional, mas que já confirma a aprovação da candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República, assim como a aliança com o PFL.

De acordo com a assessoria do evento, já existem 384 votos à favor de Alckmin e da união entre tucanos e pefelistas. Ao todo, são 805 delegados, dos quais 693 com direito a voto. O quórum para referendar qualquer decisão é de 347 votos. A contagem final só será conhecida no final desta tarde.

Críticas e programa Em entrevista ao Estado publicada neste domingo, Geraldo Alckmin disse que, caso seja eleito, irá mandar investigar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o tucano, "não são poucas" as irregularidades a serem apuradas. "Dá pra encher um caderno de irregularidades."

O ex-governador deixou de lado o seu tom ameno usual para atacar com mais contundência a gestão petista do governo federal. O tucano acusou o governo de preparar uma "bomba fiscal" ao aumentar gastos, em prática que classificou de "populismo fiscal".

Sobre a relação de Lula com o presidente venezuelano Hugo Chávez, Alckmin acusou o presidente de submissão e disse que, caso ocupe a Presidência, Chávez "não vai se meter em assuntos do Brasil".

Quanto ao programa de governo, Alckmin apontou suas duas primeiras medidas em um eventual mandato no Planalto: A primeira será a reforma política, com a inclusão da fidelidade partidária. A medida seguinte será a reforma tributária, unificando as leis estaduais do ICMS, que têm provocado uma guerra entre os Estados.

A uma pergunta sobre como iria tratar a questão da reforma agrária, Alckmin disse: "Nós vamos fazer reforma agrária sem invasão. Invadiu, vai ´desinvadir´. Invadir propriedade alheia é crime." E continuou: "Chamar essa escalada de vandalismo de movimento social é um desrespeito aos verdadeiros movimentos sociais."

Amigo O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, abriu os discursos da convenção nacional procurando dar uma clara demonstração de engajamento na campanha presidencial de Geraldo Alckmin. Anfitrião da festa tucana que homologa a sua candidatura à reeleição e a de Alckmin à Presidência, Aécio centrou sua fala na necessidade de o País eleger o presidenciável tucano, o que ele classificou como "um imperativo do Brasil".

Segundo ele, a população "quer novamente ver esse País nos rumos, no rumo do crescimento e da decência e da ética". "Não vamos aceitar passivamente que desonrem cotidianamente a vida pública deste País."

O discurso do governador foi precedido por uma versão da música Amigo, de Roberto e Erasmo Carlos. O refrão da canção incorporou o nome dos candidatos.

O governador foi apresentado por Tasso, que, numa rápida introdução, disse que a população do Brasil "não vai ficar quieta assistindo à maior onda de corrupção que já aconteceu em toda a história desse País".





Fonte: Agência Estado

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