Pagot admite ter preferência de Maggi

O ex-secretário chefe da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot, em visita a Sinop, assumiu ontem que é o nome mais cotado para assumir a vaga de vice na chapa de reeleição do governador Blairo Maggi (PPS). Pagot ressaltou que essa condição de favoritismo se dá por ele ser o “braço direito” do atual chefe do Executivo. No entanto, ele lembrou que o vice será uma escolha pessoal de Maggi e que o governador ainda não bateu o martelo sobre essa decisão.

Pagot veio ao município para participar de um seminário. “O governador ainda não decidiu, mas há grandes possibilidades do meu nome ser confirmado para vice”, projetou.

O nome do ex-secretário para vice de Maggi surgiu no começo desta semana. Conversas de bastidor dão conta de que Maggi já teria se decidido por uma chapa com ele à reeleição e Pagot a vice. A preferência de Maggi para a vaga de senador seria para o ex-prefeito e presidente estadual do PFL, Jaime Campos.

No entanto, outro ex-secretário do governo Maggi, Baiano Filho, disse que todas as possibilidades ainda estão em estudo.

VERTICALIZAÇÃO -- O abrandamento das regras da verticalização fez com que os partidos respirassem mais aliviados. Antes, todos os chefes políticos estavam falando em voltar à “estaca zero”. A fala do momento é que está tudo como estava antigamente. As conversas estão no mesmo pé que antes.

A indecisão em Mato Grosso continua sendo a coligação entre PPS, PFL e PSDB. O deputado federal e presidente nacional do PPS, Roberto Freire, declarou à Folha de São Paulo que considera “quase certa” a aliança com o partido tucano. Com isso, devido à verticalização, PPS e PSDB devem caminhar juntos em Mato Grosso também.