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Politica Brasil
Sexta - 09 de Junho de 2006 às 19:40

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O vice na chapa da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República, senador José Jorge (PFL-PE), defendeu hoje que a Polícia Federal investigue as informações contidas na agenda de Bruno Maranhão, um dos líderes do MLST (Movimento de Libertação dos Sem Terra). A agenda sugere que o PT teria ajudado a custear a viagem do grupo a Brasília.

A agenda foi apreendida pela Polícia Legislativa na ocasião da prisão de Maranhão, na última terça-feira, após a invasão do movimento à Câmara, que resultou em agressão aos funcionários e destruição do patrimônio público.

O senador não descarta a hipótese de o PFL entrar na Justiça para que o PT se explique, mas informou que ainda não analisou com o comando do seu partido o assunto. "Queremos que investigue tudo. O número de informações que tem chegado já é suficiente para mostrar o envolvimento do PT e o governo do presidente Lula", disse.

José Jorge duvidou da ameaça do PT de expulsar Bruno Maranhão do partido. O líder do MLST é secretário nacional de movimentos populares do PT.

"Não acredito que ele vai ser expulso do PT. Essa notícia é pura enganação. Se não expulsaram os corruptos, os mensaleiros, por que vão expulsar os baderneiros?", questionou o senador.

A direção do partido anunciou que afastou Maranhão da Executiva e do posto de secretário nacional. Ele também será investigado pela Comissão de Ética do PT, o que pode resultar na expulsão da legenda.

José Jorge disse que não recebeu "com surpresa" a informação de que o governo Lula repassou cerca de R$ 5,6 milhões para a Anara (Associação Nacional de Apoio à Reforma Agrária), entidade comandada por Bruno Maranhão. "A gente sabe que todos os movimentos são financiados com dinheiro público, que o governo do presidente Lula tem incentivado os movimentos", disse.





Fonte: Folha Online

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