PPS deve formalizar aliança com tucanos; Blairo Maggi pretende acompanhar partido
“Vou fazer aqui o que meu partido decidir no plano nacional”, reafirmou hoje, quando concedeu entrevista a um programa da TV Assembléia. Maggi já explicitou várias vezes que tem preferência pela candidatura do tucano Geraldo Alckmin à Presidência da República, com quem mantém conversas freqüentes.
Candidato à reeleição em Mato Grosso, Maggi disse que está aberto ao diálogo com o PSDB regional, do senador Antero Paes de Barros. Segundo ele, o apoio a Alckmin está condicionado a um abrandamento da oposição (PSDB) ao seu governo. “Se vou apoiar o candidato deles, nada mais natural. Caso contrário, não tem por que manter o apoio”.
Um dos maiores entraves a ser superado no Estado para a formalização da possível aliança entre PSDB e PPS é a vaga à senatória, já "ocupada" pelo pré-candidato Jaime Campos (PFL) e almejada por Paes de Barros.
O PPS já tem apoio fechado com os tucanos em Minas Gerais, no Acre, articula uma aliança no Paraná e já fez acordo com os pefelistas (aliados preferenciais dos tucanos) no Rio de Janeiro. Hoje, o PPS paulista fechou uma coligação formal com o PSDB no Estado, para apoiar o ex-prefeito José Serra.
"O partido majoritariamente deve apoiar o Geraldo Alckmin. Há apenas umas poucas discordâncias", disse Roberto Freire. Segundo ele, a decisão definitiva deve ser feita na convenção da legenda, marcada para o dia 19, onde ele admitiu a possibilidade da aliança formal ser alvo de votação.
Se o PPS acertar uma alinça formal com os tucanos, deve contribuir com um acréscimo de quase um minuto no horário eleitoral de rádio e TV do candidato Geraldo Alckmin.
Além de Mato Grosso, o PPS planeja lançar candidatos para os Estados de Rondônia, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre e Piauí.
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