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Politica Brasil
Sexta - 09 de Junho de 2006 às 17:11

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O deputado federal Roberto Freire (PE), presidente nacional do PPS, considera "quase certo" de que seu partido faça uma coligação formal com o PSDB em nível nacional. Embora considere difícil dividir o mesmo palanque em Mato Grosso com os tucanos, adversários de 2002, o governador Blairo Maggi (PPS) não descarta a hipótese.

“Vou fazer aqui o que meu partido decidir no plano nacional”, reafirmou hoje, quando concedeu entrevista a um programa da TV Assembléia. Maggi já explicitou várias vezes que tem preferência pela candidatura do tucano Geraldo Alckmin à Presidência da República, com quem mantém conversas freqüentes.

Candidato à reeleição em Mato Grosso, Maggi disse que está aberto ao diálogo com o PSDB regional, do senador Antero Paes de Barros. Segundo ele, o apoio a Alckmin está condicionado a um abrandamento da oposição (PSDB) ao seu governo. “Se vou apoiar o candidato deles, nada mais natural. Caso contrário, não tem por que manter o apoio”.

Um dos maiores entraves a ser superado no Estado para a formalização da possível aliança entre PSDB e PPS é a vaga à senatória, já "ocupada" pelo pré-candidato Jaime Campos (PFL) e almejada por Paes de Barros.

O PPS já tem apoio fechado com os tucanos em Minas Gerais, no Acre, articula uma aliança no Paraná e já fez acordo com os pefelistas (aliados preferenciais dos tucanos) no Rio de Janeiro. Hoje, o PPS paulista fechou uma coligação formal com o PSDB no Estado, para apoiar o ex-prefeito José Serra.

"O partido majoritariamente deve apoiar o Geraldo Alckmin. Há apenas umas poucas discordâncias", disse Roberto Freire. Segundo ele, a decisão definitiva deve ser feita na convenção da legenda, marcada para o dia 19, onde ele admitiu a possibilidade da aliança formal ser alvo de votação.

Se o PPS acertar uma alinça formal com os tucanos, deve contribuir com um acréscimo de quase um minuto no horário eleitoral de rádio e TV do candidato Geraldo Alckmin.

Além de Mato Grosso, o PPS planeja lançar candidatos para os Estados de Rondônia, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre e Piauí.





Fonte: Folha Online

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