Nova decisão do TSE facilita coligações em Mato Grosso
Em verdade, faltam poucos detalhes. Por exemplo: Jaime Campos, do PFL, tinha sua candidatura ao Senado Federal definida em praticamente 90%. Pela vaga, agora, um complicador: o PDT, com o empresário Eraí Maggi. Na verdade, dois problemas: se o PSDB aceitar a aliança com o PPS, em nome do projeto nacional da eleição de Geraldo Alckmin a presidência, a sigla quer por que quer Antero de Barros candidato a reeleição ao Senado.
A outra vaga na chapa majoritária é a de vice. O nome do ex-secretário da Casa Civil, Luís Antônio Pagot vinha liderando os entendimentos. Contudo, uma parte considerável do partido queria – e ainda quer, com ameaçada de disputa na convenção – o nome de Iraci França. A vice governadora deve seu nome cogitado para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas do Estado no ano que vem, mas rechaçou a proposta veementemente e cobrou mais respeito a sua história.
Além de Maggi candidato ao Governo, no projeto da reeleição, apenas mais uma candidatura está praticamente confirmada: a da senadora Serys Marli, do PT. O terceiro nome poderá vir do PMDB, com José Carlos do Pátio. No entanto, essa postulação está atualmente muito mais na imprensa que dentro do partido propriamente dito. Mesmo com o entusiasmo de parte da militância peemedebista, a própria militância vê na estratégia uma medida objetivamente voltada a negociar posições. Há 16 anos o PMDB não tem candidato próprio ao Governo em Mato Grosso.
O prazo para o fechamento dos entendimentos está se afunilando. Até o final do mês, os partidos deverão realizar suas convenções. Com a decisão do TSE pouco – ou quase nenhuma – situação fica vinculada aos entendimentos no âmbito nacional, fora daquilo que já está praticamente alinhado. Com isso, os entendimentos devem se afunilar a partir de agora. Especialmente porque além da composição majoritária, há ainda o eterno complicado das eleições proporcionais – para deputados estaduais e deputados federais.
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