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Politica Brasil
Sexta - 09 de Junho de 2006 às 07:36

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A Polícia Federal de Mato Grosso é quem vai comandar o inquérito policial na parte referente aos parlamentares do Estado que constarem da lista que o Ministério Público Federal encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF). A lista, que está sob segredo de Justiça, teria vazado e alguns sites divulgaram ontem os 15 nomes, entre os quais estariam Pedro Henry e Lino Rossi (ambos PP) e Teté Bezerra (PMDB). O procurador-geral da República, Antonio Fernandes de Souza, pediu e conseguiu do STF a autorização para a PF investigar suposta participação dos parlamentares com a máfia da ambulância.

Para facilitar o trabalho, cada Estado vai investigar seus respectivos parlamentares. Eles não serão ouvidos de imediato. Primeiro serão investigados os indícios de envolvimento com o esquema de fraude descoberto pela Operação Sanguessuga. Além disso, como os parlamentares têm regalias por prerrogativa da função, eles poderão escolher data, hora e local para serem ouvidos. Até ontem à tarde a PF mato-grossense não havia recebido qualquer notificação do STF para dar início ao inquérito.

Ontem, o progressista não foi localizado para falar do assunto. Mas Henry já havia se manifestado anteriormente dizendo que não falaria sobre o caso enquanto não houvesse algo oficial. Os deputados Lino Rossi e Teté Bezerra emitiram notas à imprensa. Rossi frisou "desconhecer a suposta lista na qual o STF autoriza a Polícia Federal a abrir investigação". Afirmou ainda que não recebeu nenhuma intimação e que, portanto, não poderia aceitar como verídica a lista que tem circulado em meios de comunicação contendo o seu nome".

Teté voltou a dizer que nunca apresentou emendas para compra de ambulâncias e que nunca teve envolvimento com a Planam, empresa apontada pela PF como cabeça do esquema. A peemedebista lembrou também que encaminhou à PF, no final de maio, pedido de esclarecimentos sobre a existência de qualquer tipo de denúncia envolvendo seu nome. Até agora não obteve resposta. "Esta acusação, se existir, vai se mostrar falsa" pontuou.





Fonte: A Gazeta

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