O jogo está zerado, avalia Blairo Maggi
“Temos que aguardar a posição dos partidos no plano nacional para retomarmos as conversas”, observou. A maior preocupação é com o tempo. Os partidos, por força da legislação eleitoral, têm até o final deste mês para realizar as convenções. “Se todo mundo deixar para decidir na última hora vai virar aquela história de namorar e casar no mesmo dia”.
Maggi não entende que a decisão do TSE tenha prejudicado sua campanha. Na análise dele, o que não dá para saber neste momento é com quem irá subir no palanque nestas eleições. A princípio, ao que parece, não será possível reeditar a coligação Mato Grosso Mais Forte (PPS, PP e PFL) que o elegeu em 2002.
O PP, segundo informações passadas ao governador, já decidiu que continuará livre. O PFL, até o momento, ainda se mantém na aliança com o PSDB. Se este cenário não se alterar, restarão duas opções ao PPS. Se o nacional formalizar apoio a Geraldo Alckmin, o PPS local marcha com o PFL e PSDB. Se ficar livre terá que buscar as legendas livres, no caso, PP, PTB, PDT e possivelmente o PMDB. Nas duas simulações, a coligação MT Mais Forte não se repetirá.
Nesta quarta, o diretório nacional do PPS adiou a convenção marcada para dia 16. Uma outra data ainda não foi definida.
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