PPS adia convenção após decisão do TSE de endurecer verticalização
Em nota divulgada hoje, o presidente nacional do partido, deputado Roberto Freire (PE), criticou o TSE por uma decisão "abrupta" que muda "as regras de um jogo já iniciado".
"Esta lamentável incerteza jurídica transtorna o processo eleitoral e transforma os partidos em reféns das variadas interpretações, sempre discutíveis e extemporâneas, expressas a cada decisão do Poder Judiciário", assinalou Freire.
Na convenção o PPS irá discutir como será o apoio do partido ao candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, ou seja, se será formal ou informal. Segundo fontes do partido, a decisão do TSE pode forçar a legenda a fechar uma aliança formal com Alckmin.
Mudanças
A nova orientação do TSE proíbe o partido que estiver fora da campanha presidencial de se aliar, nos Estados, com siglas que apóiam candidatos. Ele só poderá se coligar com partidos que também estiverem excluídos da disputa nacional.
Outra novidade adotada ontem pelo tribunal, também no sentido de tornar a regra da verticalização mais dura, é que, se quatro partidos se coligarem na disputa presidencial, terão de repetir essa aliança em cada Estado ou cada partido terá de disputar a eleição estadual isoladamente.
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