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Politica Brasil
Quarta - 07 de Junho de 2006 às 08:17
Por: Noelma Oliveira

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O PMDB de Mato Grosso passa a viver uma queda-de-braço interna não por conta da questão de candidatura própria, mas por força das possíveis alianças entre o PPS e o PT. Um grupo do partido tem preferência por coligação pela ala governista, liderada pelo governador Blairo Maggi, outro, então, aponta que a prioridade pela pré-candidatura da senadora Serys Marly ao governo do Estado.

O partido, que deve oficializar na próxima semana a liberdade dos diretórios estaduais ficarem liberados para as composições, praticamente descarta a candidatura própria ao governo do Estado, embora o deputado estadual José Carlos do Pátio mantenha sua candidatura para o cargo.

O presidente da Assembléia Legislativa, Silval Barbosa, que interinamente ocupa a presidência da legenda no Estado, mostra que a sua preferência é por uma aliança com o candidato governista. Ele informou anteontem ainda que esta é uma tendência da maioria do partido.

O vice-presidente do partido no Estado, o advogado Elarmim Miranda, discorda deste posicionamento. Para ele, os indicadores apontam para uma coligação com o PT. Segundo ele, há mais pontos convergentes para se criar uma candidatura alternativa à do governador.

Apesar da declaração, Miranda aponta também a necessidade de avaliar quem está melhor, se o postulante do PMDB ou a senadora do PT. No seu entendimento, não há definição de nomes entre as duas legendas de quem vai disputar o governo do Estado.

Miranda argumenta que o posicionamento de Silval é pessoal. Ele acredita que, se houver uma decisão da legenda no Estado pela aliança com o PT, não haverá qualquer impedimento por parte do presidente da Assembléia Legislativa.

Afastado da direção estadual do partido, o ex-senador Carlos Bezerra avalia que sem candidatura própria à Presidência da República o mais coerente para todo mundo e preferível é ficar livre nos estados. Segundo ele, a candidatura de Pátio continua mantida.

Bezerra dá a entender que a permanência da candidatura até a convenção depende do posicionamento de Pátio de continuar firme. “Hoje eu acho que o melhor seria ficar livre. E o caminho em Mato Grosso é compor com o PPS”, destacou Silval Barbosa, anteontem, após participar de um evento ao lado do governador Blairo Maggi, no Palácio Paiaguás.

Após formalizar as alianças, com os partidos que já têm um acordo prévio, o PPS vai buscar um entendimento com o PMDB. Para isso, o chefe do Executivo já conta com a simpatia de Barbosa. Porém, além de Barbosa, existe uma comissão do partido que trata das discussões político partidárias, composta ainda pelo vice-prefeito de Várzea Grande, Nico Baracat, e o advogado Elarmim Miranda.





Fonte: Da Assessoria

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