Segurança diz que Arcanjo era quem lavava dinheiro de caixa 2
Entre os envolvidos, ele citou o empresário Ronan Maria Pinto, o ex-segurança do prefeito Sérgio Gomes da Silva, conhecido como Sombra, e o ex-secretário municipal de Serviços Públicos Klinger Luiz de Oliveira.
Joanir disse que, a pedido do Sombra, o Comendador indicou o sargento José Jesus de Freitas, assassinado em outubro de 2002, para seqüestrar Celso Daniel, mas ele não aceitou a tarefa. O que, segundo relato do depoente reproduzido pelos parlamentares, teria levado Sombra a procurar pistoleiros da Favela do Pantanalzinho, em São Paulo.
Joacir das Neves foi ouvido pelo Ministério Público, mas não apresentou provas. Ele esteve no programa federal de proteção à testemunha, saiu e agora, segundo o presidente da CPI, senador Efraim Morais (PFL-PB), quer retornar. Para o senador, o depoimento confirma indícios em poder da comissão de que Celso Daniel foi vítima de um crime encomendado. Joacir identificou Ronan, Klinger e Sombra nas fotos exibidas durante seu depoimento.
Também foi categórico, de acordo com senadores, quando identificou a foto do ex-caixa de campanha de Lula e atual presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Paulo Okamoto, como um dos interlocutores habituais do Comendador.
Ele disse que o então presidente do PT, José Dirceu, também teria se encontrado com Arcanjo, conforme ouviu na época, mas que nunca o viu pessoalmente. No mesmo período, disse ter ficado sabendo que seu patrão teria se encontrado com alguém de Ribeirão Preto que representava o então prefeito, Antonio Palocci.
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