Parlamentares tentam conter manifestantes do MLST
Os deputados João Batista Babá (PSOL-RJ), João Alfredo (PSOL-CE) e Luciana Genro (PSOL-RS) conversaram com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), que avisou que não irá receber integrantes do movimento enquanto permanecer o tumulto.
Os manifestantes quebraram, com pedaços de pau, as portas de vidro da entrada do Anexo 2, que fica próximo às comissões, até o Salão Verde, que fica ao lado do plenário da Casa.
A segurança da Câmara ainda não foi reforçada para evitar novos tumultos, mas alguns parlamentares tentam conversar com integrantes do movimento.
"O que aconteceu foi uma invasão. Estamos tentando conter, mas ninguém se apresenta como líder do movimento", afirmou o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ).
O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) disse que "por pior que esteja a moral da Câmara, não é possível admitir atos de violência como esse". Ele acusou o MLST de ser patrocinado pelo Palácio do Planalto. "Quanto mais esta Casa se desmoraliza, mais cresce a imagem de bonzinho do presidente Lula."
Virgílio Guimarães (PT-MG) rebateu a acusação de Perondi afirmando que o movimento é independente e não tem ligação com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). "O momento é de buscar resolver o impasse e não tumultuar ainda mais."
O primeiro secretário da Câmara, Inocêncio Oliveira (PL-PE), teria sugerido a convocação do Exército para conter os manifestantes, mas não há informações sobre se a proposta foi aceita.
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