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Politica Brasil
Terça - 06 de Junho de 2006 às 07:49
Por: Valéria Cristina da Silva

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O governador Blairo Maggi (PPS) anunciou ontem, durante solenidade no Palácio Paiaguás, que o secretário de Estado de Meio Ambiente, Marcos Henrique Machado, permanece no staff até dezembro. Porém, o titular da pasta vai ficar fora do comando da secretaria por um período de 60 a 90 dias, a partir de 1º de julho. Machado vai tirar licença médica para se submeter a duas cirurgias. Coincidência ou não, ele fica fora do governo justamente durante a campanha eleitoral na qual Maggi será candidato à reeleição. Desde o início do ano, quando disse que tinha data marcada para deixar o governo, Machado revelou não ter intenção de estar no Executivo no período de campanha.

O anúncio da permanência do secretário foi feito na solenidade de entrega do Selo Verde, um certificado criado pelo governo para identificar e reconhecer o trabalho de empresas que desenvolvem projetos visando não agredir, ou minimizar os impactos ao meio ambiente. A confirmação de Machado no staff até dezembro acontece após o governador receber pedidos de deputados e ambientalistas. A bancada do PPS na Assembléia chegou a protocolar na Casa Civil, sexta-feira passada, um pedido ao governador para que mantivesse o secretário no staff.

Marcos Machado havia decidido deixar o governo este mês. Mas uma decisão pessoal que poderia ser revista acabou se tornando obrigatória quando o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) definiu que todos os membros do MP que fizessem parte do Executivo teriam que retornar à função original. Não durou muito a lamentação do governador em perder dois secretários de peso (Célio Wilson, da Justiça e Segurança Pública, e Machado), pois o CNMP voltou atrás e resolveu estender o prazo final para dezembro.

Ontem, após a solenidade, Machado disse que a tendência é de atender aos pedidos e ficar no governo, assim que voltar da licença médica. "Devo ficar à disposição do governo", frisou.

Juntamente com a permanência de Marcos Machado, o governador também teria se comprometido a sancionar o projeto que estabelece o Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS) da Sema, que está em tramitação na Assembléia. Esse ponto teria sido fundamental para que o secretário concordasse em ficar. Maggi deu sinal positivo, mas o PCCS só será aplicado a partir do ano que vem.





Fonte: A Gazeta

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